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Senadores. Aqui, candidatura de Agripino é só marola. Renan está virtualmente reeleito

Se na Câmara dos Deputados ainda paira uma dúvida forte sobre quem será o próximo presidente (leia a nota imediatamente anterior), essa é uma questão praticamente definida. Exceto, quem sabe, nos sonhos do oposicionista do PFL do Rio Grande do Norte, Agripino Maia. Na verdde, dez entre dez analistas das coisas do Congressso afirmam que a candidatura do alagoano do PMDB, Renan Calheiros é uma obviedade que vai se impor.

O peemedebista tem o apoio do seu partido, do PT, de agremiações menores e até de parte do PSDB – embora isso não esteja escancarado. Veja, a propósito, o que escreve o jornalista Ilimar Franco, em sua página na internet. Com certeza, você entenderá o porque do favoritismo de Renan. A seguir:

”Renan x Agripino

Ao contrário do que ocorre na Câmara dos Deputados, na disputa pela presidência do Senado não há espaço para surpresas. O atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), está com a reeleição praticamente assegurada. Seu favoritismo foi definido pela postura do PDT, que ao se aproximar do governo Lula enfraqueceu a candidatura de oposição do líder do PFL, José Agripino (RN).

Os trabalhistas, que já tinham sido decisivos na eleição de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) na Câmara, em 2005, voltam a atrapalhar os planos de poder do PFL. Sem o PDT, a candidatura de Agripino fica limitada aos votos do PSDB e do PFL, que lhe renderiam no máximo 30 votos, insuficientes para ganhar.

O quadro eleitoral do Senado sugere uma mudança política relevante. Há dois anos, Renan Calheiros foi eleito graças a uma costura prévia com a oposição. Somente depois do acerto com PSDB e PFL é que Renan obteve o apoio dos partidos do governo. O PT naquela época estava mergulhado na aventura da reeleição dos presidentes João Paulo Cunha (PT-SP) e José Sarney (PMDB-AP). Agora, ocorre o contrário, Renan está se viabilizando graças ao apoio do PMDB e dos partidos da base governista. Essa circunstância, avaliam senadores aliados, resultará numa mudança de postura de Renan, de quem se espera um maior alinhamento com o governo.

O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), costuma dizer que a oposição está determinada a medir forças com o governo e, por isso, a candidatura de Agripino será mantida, mesmo que seja para perder. Há pefelistas que não pensam o mesmo e dizem que Agripino em algum momento poderá se retirar, caso sinta que não tem chances de vencer. Até mesmo porque isso poderia colocar em risco a presença do PFL na mesa do Senado. Mas o senador Heráclito Fortes (PFL-PI) descarta esta alternativa. Ele garante que Agripino vai até o fim e que sua…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo de Ilimar Franco, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://oglobo.globo.com/blogs/ilimar/.

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