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Memória. Clodovil Hernandes sepultado em São Paulo. Eis, certamente, um congressista singular

Sepultado no final da tarde desta quarta-feira, em São Paulo, o corpo do deputado federal Clodovil Hernandes – eleito com mais de 500 mil votos pelo obscuro e minúsculo PTC, agora no PR, em mudança chancelada pelo Superior Tribunal Eleitoral. Era, provavelmente, a mais singular das figuras do Congresso. Por suas posições políticas e pessoais e, também, por uma outra circunstância, era o primeiro congressista assumidamente homossexual.

 

Com dois anos e pouco de mandato, chamava a atenção na Câmara dos Deputados. E, enfim, conseguiu ver condoídos todos quantos com ele conviveram. Pelo menos, é o que se deduz das manifestações colhidas após sua morte, no meio da tarde de terça-feira.

 

Procurei o material produzido pelos jornais e sítios de internet. Li vários deles. E o melhor, no meu (nem sempre) humilde ponto de vista, e que repasso ao leitor, é o produzido pelo sítio especializado Congresso em Foco. O texto é de Daniela Lima, com foto de Edson Santos, da Agência Cãmara de Notícias. Confira:

 

“Clodovil, primeiro parlamentar homossexual assumido

Estilista teve passagem curta pelo Congresso, mas deixou a marca da irreverência e das declarações polêmicas

Controverso, polêmico. Alguns ousariam chamá-lo de abusado. Fato é que em meio a tantos outros parlamentares, o deputado e estilista Clodovil Hernandes (PR-SP) conseguiu se destacar. Seja por conta de seus pronunciamentos polêmicos – como quando disse, por exemplo, que as mulheres trabalhavam mais deitadas do que de pé -, seja na crítica à política nacional, que, pregava, precisava de menos gravatas e mais vergonha.

O deputado, que recebeu diagnóstico de morte cerebral às 16h de ontem (17), no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, morreu aos 71 anos. Logo no início da carreira política, causou alvoroço: foi o primeiro homossexual declarado a assumir uma cadeira no Congresso Nacional. Dias antes da posse, em sua primeira visita ao parlamento, foi barrado na porta, pois não estava usando gravata. Era um presságio de que a irreverência seria marca forte de seu mandato.

Mas mesmo diante desses indícios, em seu discurso de posse, no dia 2 de fevereiro de 2007, Clodovil enalteceu os benefícios concedidos pelo tempo. Disse que a idade lhe fazia bem, como se acalmasse o espírito agitador por natureza. “Após ter construído uma carreira sólida e de sucesso como estilista, comunicador e ator, chego aos 70 anos dando uma dessas guinadas inesperadas, em que a experiência e o conhecimento me trazem a sabedoria de que preciso para seguir em frente”, falou o parlamentar ao plenário…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e publicadas pelo sítio especializado Congresso em Foco.

Leia também, para ter outro viés do que foi Clodovil, a reportagem “Clodovil: de estilista a precursor de programas de celebridades”, de Iesa Rodrigues, no Jornal do Brasil.

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