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JUSTIÇA. Deputados de Santa Maria repudiam ataques de Roberto Jefferson a policiais federais

Pimenta, Riesgo e Valdeci criticaram a atitude tomada pelo ex-parlamentar

“Atirei no carro e perto deles”, disse Roberto Jefferson em um dos vídeos gravados neste domingo. Foto Reprodução

Por Maiquel Rosauro

Dois policiais federais foram feridos por estilhaços de granada quando cumpriam ordem de prisão contra o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), neste domingo (23), na cidade de Levy Gasparian/RJ. O ato foi repudiado por deputados santa-marienses.

A prisão havia sido determinada no sábado (22), pelo Supremo Tribunal Federal (STF), depois de ataques proferidos pelo ex-parlamentar contra a ministra Carmen Lúcia. A agente Karina Oliveira e o delegado Marcelo Vilella foram feridos por estilhaços de uma granada jogada por Jefferson. Ambos tiveram ferimentos leves.

Em vídeos gravados dentro de sua casa, Jefferson mostrou, por meio da câmera de segurança, a chegada dos policiais à entrada de seu terreno e disse que iria “enfrentá-los”. Em um segundo vídeo, o político exibiu a viatura da PF com o para-brisa baleado e disse que houve troca de tiros.

Fora de sua casa, Jefferson filmou outro vídeo no qual afirmou que “não atirou em ninguém para pegar”. “Atirei no carro e perto deles”, disse o petebista, acrescentando que não se entregaria.

Conforme nota do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, a prisão foi cumprida, na noite de domingo (23), após intensa negociação entre a Polícia Federal e o investigado.

“Além da prisão judicial, o investigado também foi preso em flagrante sob a acusação, inicial, de tentativa de homicídio, sem prejuízo de eventuais outros cometidos durante a ação”, diz em nota o Ministério da Justiça.

O caso dominou o noticiário durante todo o dia e repercutiu na política local. No Twitter, três deputados de Santa Maria manifestaram-se sobre o caso.

O presidente da Assembleia Legislativa, Valdeci Oliveira (PT), classificou o político como “assassino, criminoso, terrorista ou coisa que o valha”.

“Não dá para passar pano: quem atira contra policiais federais é assassino, criminoso, terrorista ou coisa que o valha. Roberto Jefferson, apoiador declarado de Jair Bolsonaro, hoje, dia 23 de outubro de 2022, atirou uma granada e fez disparos de arma de fogo contra agentes da PF”, publicou Valdeci.

O deputado estadual Giuseppe Riesgo (Novo) destacou que as ações do petebista são repudiáveis e que este domingo foi um “triste dia para o Brasil”.

“As atitudes de Roberto Jefferson não são de alguém com a cabeça no lugar. As suas falas e as ações de hoje são repudiáveis. Os pronunciamentos problemáticos e o atentado contra a vida de um policial não é lutar pela liberdade. Triste dia para o Brasil”, postou Riesgo.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT) prestou solidariedade aos policiais vítimas do ataque e afirmou que luta diariamente contra esse tipo de comportamento.

“Política não combina com violência! Minha total solidariedade aos policiais vítimas do atentado cometido por Roberto Jefferson enquanto desempenhavam sua função. É contra esse tipo de comportamento que lutamos todos os dias. No dia 30 vamos derrotar o bolsonarismo nas urnas!”, tuitou Pimenta.

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Um Comentário

  1. Hummmm……Bando de ‘genios’. Bob estava em prisão domiciliar com tornozeleira eletronica. Ordem do STF. Supervisão da PF provavelmente. Armado até os dentes, inclusive com granada. Ser louco e se fazer de louco são coisas diferentes. Petistas têm birra com Bob, compraram o politico e deram calote, o que gerou o mensalão. Alás, há que avisar a bandidagem do pais que é feio atirar na policia. Bandido bom tem que cometer crimes sem violencia, colarinho branco, corrupção, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilicito, etc.

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