Por Maiquel Rosauro
O ex-vereador de Santa Maria pelo PSD, Marion Mortari, prepara seu retorno à política em 2024. Ele vive a expectativa de, mais uma vez, concorrer a um cargo eletivo, porém, por um novo partido.
“No PSD não vou concorrer, vamos analisar com o grupo qual (sigla) vamos fazer parte na próxima eleição”, afirma Mortari.
Em 2020, concorreu a vice-prefeito na chapa liderada por Luciano Guerra (PT). Ambos eram vereadores naquele ano e ficaram na terceira colocação. A dupla fez 31.843 votos (23,96%), apenas 1.237 votos a menos que Jorge Pozzobom (PSDB) e Rodrigo Decimo (PSL), que foram para o segundo turno com 33.080 votos (24,89%) contra Sergio Cechin (PP) e Francisco Harrisson (MDB) que registraram 35.218 votos (26,49%).
No domingo (20), Mortari foi visto na festa do Dia do Vizinho ao lado da dupla Valdeci Oliveira (PT) e José Haidar Farret (UB), que estão em uma espécie “pré-pré-campanha” à Prefeitura. Questionado pelo Site se pretende se filiar ao UB, Mortari foi sucinto nas palavras.
“Admiro muito o doutor Farret, vamos decidir com o grupo”, afirmou.
Trajetória única
Mortari tem uma trajetória singular na política santa-mariense. Sua história na vida pública começou em 2004, pelo PP, quando ficou como suplente no pleito à Câmara. Quatro anos depois, pela mesma sigla, elegeu-se ao Legislativo pela primeira vez.
Em 2012, já no PSD, conseguiu a reeleição ao Parlamento. Porém, no ano seguinte seu mandato foi cassado e ficou inelegível por oito anos. A condenação na Justiça Eleitoral ocorreu porque uma de suas assessoras estaria intermediando o agendamento de consultas em uma unidade de saúde para potenciais eleitores do candidato durante o período eleitoral, o que é irregular.
Contudo, mesmo inelegível, ele concorreu a vereador em 2016, foi eleito com a segunda maior votação daquele pleito – ficando atrás apenas de Luciano Guerra – tomou posse e permaneceu no cargo até o final do mandato.
Apenas em 2018, quando tentou concorrer a deputado estadual, os caciques de outros partidos se deram conta que Mortari estava inelegível e tentaram barrar sua candidatura à Assembleia. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) constatou o óbvio, Mortari estava inelegível até 7 de outubro de 2020, e indeferiu a candidatura. Porém, ele recorreu e conseguiu concorrer na condição de “indeferido do recurso“. Na prática, os votos que ele recebeu foram “congelados” e, até hoje, não sabe quantos votos recebeu naquele pleito.
A última vez que sua foto esteve disponível nas urnas foi em 2020, quando foi candidato a vice-prefeito de Guerra.
Para 2024, caso confirme sua volta às urnas, Mortari terá três opções de cargo para disputar: prefeito, vice ou vereador.
Kuakuakuakuakua! Em 2018 tietando o General Mourão no Calçadão. Em 2023 abraçado em Aideti. Tem uns que por uma boquinha se precisar abraçam até o Capeta!