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NAS INTERNAS. Valdeci e Farret, o fato da semana. E ainda militantes do UB e sua (quase) invisibilidade

Confira também cinco perguntinhas do dia e os delírios de um certo Palacete

Valdeci e Farret não desgrudaram sexta. Ápice foi no regabofe do “niver” solidário do deputado (Foto Christiano Ercolani/Divulgação)

Por Claudemir Pereira / Editor do Site

– Perguntado pelo site, intrigado com o fato de a mídia ser avisada apenas no início da noite de quinta, um graúdo militante petista lascou: não sei se foi improviso, mas deu um trabalho danado.

– Ele se referia, claro, ao café da manhã convocado para a manhã de sexta para a resposta (alguém duvidava que seria positiva?) do petista Valdeci Oliveira, ao pedido das bases.

– Sim, o deputado é pré-candidato a prefeito municipal. E sim, o agora do União Brasil, também ex-prefeito, José Haidar Farret, vai compor a dobradinha como vice.

– Diante da óbvia, apesar de eventuais desmentidos, antecipação do anúncio (previsto para o início de 2024), a questão é: por que o PT resolveu oficializar antes a pré-candidatura de Valdeci?

– Uma suspeita é que os estrategistas da aliança se viram obrigados a desmentir, com um ato concreto, um boato que se avolumava nos bastidores.

– Qual? A de que a candidatura a vice de José Farret não era pra valer. O veterano politico estaria “guardando vaga” para outro nome, vindo de outro partido.

– Talvez seja por isso que, não apenas o anúncio foi antecipado, quanto o médico grudou em Valdeci durante todo o dia, inclusive no “niver” solidário que marcou o final de sexta.

Badke é um dos graúdos do União Brasil que segue no partido só até março (Foto Reprodução)

– Certo, mesmo, é que o União Brasil, de Farret e de Marcelo Bisogno, oriundo do PDT, e atual presidente da sigla, convive com dois grupos bem distintos.

– Um é o, claro, dos recém-chegados, aos quais se ligaram também alguns antigos, dos quais o mais proeminente é a ex-candidata a deputada e ex-vereadora Cida Brizola.

– O outro tem como principais nomes o atual vice-prefeito, Rodrigo Decimo, que pode sair a qualquer momento, e o o vereador Manoel Badke, que só sai em março, ou perde o mandato.

– Do ponto de vista politico tudo é discutível, mas no que toca à legalidade, não há dúvida: quem decide tudo é quem chegou agora. Os demais, gostem ou não, são condenados à invisibilidade interna.

O colunista corre poucos riscos ao dizer que, nas cadeiras principais dos gabinetes parlamentares do Palacete da Vale Machado inexiste a figura do mentecapto político.

Callil e a chance de naufragar eleitoralmente, se trocar de partido (Foto Isadora Pilar/Câmara)

– Sim, se pode encontrar falhas aqui, ali ou acolá mas, no popular, politicamente burro você não encontrará. Vai daí que chega a ser risível o conjunto de boatos (delírios?) que sai do lindo prédio.

– Tendo claro que não há ignaros entre os edis, é difícil crer, por exemplo, como alguém soprou ao site,  que Tubias Callil estuda trocar o MDB por Republicanos ou Podemos. Todas greis, aliás, respeitáveis.

– Fato, fato mesmo, é o escriba saber, de boa fonte, que Callil, aliás 2º vice-presidente do MDB, ter garantido, peremptória e efusivamente, nas últimas reuniões do Diretório, que não sairá da sigla.

– Ademais, e agora é só percepção de repórter: o emedebista não irá ao Republicanos ou ao Podemos. Se for, a chance de naufragar eleitoralmente beira os 100%. Portanto, não vai.

CINCO PERGUNTINHAS:

1) Só no próximo ano, como tem sido dito, não é prazo muito distante para Rodrigo Decimo deixar formalmente o União Brasil – que, aliás, não apenas apoia mas dá o nome do vice, Farret, ao adversário Valdeci?

2) No gogó, dirigentes graúdos do PDT entendem que Santa Maria é prioridade e Paulo Burmann (foto ao lado) o candidato. A questão é: e vão botar a mão no bolso do fundo eleitoral para bancar o que fala o gogó?

3) Por que, afinal, os petistas resolveram antecipar o lançamento da pré-candidatura de Valdeci? Sim, porque a decisão foi praticamente na hora em que aconteceu, sem um planejamento maior.

4) Entre o que dizem os líderes – daqui e d’alhures – e a realidade, não raro há uma considerável distância. Vai daí que dá mesmo para acreditar que certos partidos terão candidatos a prefeito?

5) Se há dificuldades para apresentar nomes para compor relação competitiva de concorrentes ao Legisalativo, por que algumas siglas insistem em dizer que terão candidatos a prefeito e vice?

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5 Comentários

  1. Grandes ausencias no texto, Novo e direita. Os anti-petistas também votam, não são poucos. Existem os anti-PDT (no formato atual). Não há anti-Novo pelo que consta. E nem anti-Pessimo (puxa a rejeição de Nãosoubom). Ou seja, não fedem e não cheiram. Anódinos.

  2. Burmann é candidato de si mesmo. Partido encolheu depois que ele entrou. Se concorrer é para acumular recall. Ou apoiar Aideti num possivel segundo turno para ganhar cabides.

  3. Decimo pode fazer o que quiser, tem o carisma de uma tubaina. É candidato da Cacism, do CDL, do Sinduscon e de certas patotinhas. É o samba de uma nota só, Distrito Empulhativo, mais uma promessa. Que serviu de cortina de fumaça para muitos problemas mais prementes da urb. Com a cumplicidade da midia local, principalmente o Diario Vermelho.

  4. ‘[…] politicamente burro você não encontrará.’ Problema é que a ‘inteligencia’ na politica tem zero aplicação fora da mesma. Alas, politica do seculo passado. Maioria esta la por conta da estrutura e da indiferença da maioria da população.

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