PT e PSDB bebem da mesma fonte: aumento de impostos – por Giuseppe Riesgo
O que fazem no País e no RS, respectivamente, “se reflete na municipalidade”
Sem exagero, dá para dizer que os governos federal e estadual, representados por Lula e Leite, se valem da mesma prática: aumento de impostos frente à inoperância administrativa. O caso mais recente envolveu o Executivo gaúcho que previa um projeto de lei de aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17% para 19,5%, a partir de 2024. Mediante à derrota que se avizinhava na Assembleia Legislativa do RS, Leite recuou sob críticas de entidades empresariais e sindicais.
Sem dúvida alguma essa retirada foi uma vitória da sociedade gaúcha. Durante meu mandato, de 2019 a 2023, fui arduamente um feroz crítico a qualquer tentativa de elevação de tributo que penalizasse o trabalhador e o empresário. Não podemos retroceder em momento algum, temos de estar vigilantes. O que o PT e o PSDB fazem em âmbito federal e estadual, respectivamente, se reflete na municipalidade. Aumento de despesas a todo momento, que após determinado período, geram tentativas de aumento de impostos. É um ciclo vicioso. E há risco, evidentemente, de isso ocorrer também em Santa Maria.
Lula, neste mandato 3.0, fez (sem espanto algum para quem conhece o lulopetismo) uma opção por aumentar gastos públicos, financiados por aumento de impostos, e descarta cortes de despesas. Aliás, Lula já disse que há números insuficientes de ministérios para acomodar a companheirada que tem, em geral, como “currículo de trabalho” passagens por sindicatos e movimentos sociais. Já estamos em 39 ministérios, frente a 23 do governo anterior. Na Argentina, por exemplo, são apenas 9.
Não podemos deixar de lembrar que nós, brasileiros comuns labutadores, trabalhamos em média 150 dias por ano apenas para pagar impostos – cenário que também prejudica as empresas do país. Sem dizer que pesquisa, do Banco Mundial, apontou que o setor privado gasta, em média, 1,9 mil horas por ano apenas para cumprir as regras do fisco, uma estrutura responsável pela aplicação de bilhões de reais apenas para lidar com a burocracia tributária.
Santa Maria não pode optar por quem segue este receituário de aumentar gastos, impostos e a inflação. O aumento dos impostos e da inflação ampliam as desigualdades. O que só é bom para quem quer um povo ignorante e sedento por migalhas de um pseudoassistencialismo. Num país cujo governo já arrecada quase 40% do PIB, e praticamente a fundo perdido, chega a ser imoral falar em aumento de impostos.
Quando questionado se “haverá saída para o Brasil?”, o economista e político Roberto Campos costumava falar que há três saídas: o aeroporto do Galeão, o de Cumbica e o liberalismo. Espero que, ano que vem, saibamos fazer a opção correta por Santa Maria
(*) Giuseppe Riesgo é ex-deputado estadual pelo partido Novo. Ele escreve no Site às quintas-feiras.
Resumo da opera: não é surpresa que os Trump da vida conseguem se eleger. Receitas que não deram certo, midia escondendo problemas por motivos ideologicos das redações e monetarios dos donos dos veiculos de comunicação.
bom dia, algumas considerações que o colunista não considera, o governo federal não esta aumentando impostos e sim criando novos impostos que a direita se achava intocável: 1- impostos sobre grandes; 2- impostos sobre fundos exclusivos, 3- offshores; 4-impostos sobre apostas esportivas
sobre os gastos públicos o escritor também não relata, as ações que protegem a classe menos favorecidas, como aumento do programa minha casa minha vida, aumento do salario mínimo, aumento das campanhas de vacinação, aumento de verbas do SUS e outras que o governo que ele apoiou foram sonegados da população.
Ia me esquecendo assistências aos eventos climáticos que o MITO, dele sonegou e ficou passeando de jet sky
em tempo, esse site ficou um reduto de direitistas e fascistas, sem direito ao contraditório
Receita é conhecida. Retiram recursos da iniciativa privada para ‘investir’ (tributos ou divida). Iniciativa privada fica com menos para fazer crescer. ‘Investimentos’ são feitos pelo Estado e não dão o retorno anunciado (politica, incomPeTencia e beiradas). Economia não cresce ou entra em recessão (que é ciclica no capitalismo). Inflação sobe (até por conta da demanda estatal). Juros aumentam, pior para a economia. Começam a colocar band-aids. Vide Argentina. Limitaram exportações. Tributaram. Acabaram com o mercada da carne argentina no exterior. Criadores começaram a plantar soja. Soja tributada na exportação. Para ‘incentivar’, uma taxa de cambio diferenciada para os sojicultores. Algo do genero em todos os setores. Priorizar o mercado interno para garantir o abastecimento não resolveu o problema e liquidou a balança de pagamentos.
No mais das vezes a decisão é feita com criterios politicos e não tecnicos ainda por cima. Objetivo não é resolver problemas, é captar votos e embolsar uma beirada. Simples assim. Por isto que alguns imbecis acefalos da esquerda (pleonasmo) falavam tanto em ‘auditoria da divida publica’ e depois acalmaram. Autidoria é contabilidade, tem partidas dobradas. Se existe a divida (e os juros) existe os recursos tem que ser aplicados em algum lugar. Dai a porca torce o rabo. Muita beirada iria aparecer.
Narrativa atual, que não é de hoje mas está generalizada, é que todo dispendio estatal é ‘investimento’. Daí sai o ‘vamos aumentar tributos para aumentar investimentos’. Quem é contra ‘investimentos’? Contra o ‘desenvolvimento economico’? Contra a ‘geração de empregos e renda’?