OBSERVATÓRIO. Pode apostar: o que houve até aqui foi apenas ensaio. A escalação, mesmo, sai até dia 30

Daqui a quatro meses exatos, vencedores exultarão e perdedores explicarão a derrota. Terão passado dois dias do pleito que escolheu 30 deputados federais e 54 estaduais (se não houver mudança na regra imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral), um senador, governador e vice. E será a hora da avaliação.
Mas isso é para o futuro. No passado, o que quer dizer até este momento, existe o ensaio. Que permite inclusive mudanças. Seja de peças, ou até de localização. Tome-se o caso de Santa Maria, e já se verá que é assim mesmo.
Até dias atrás, se trabalhava com a ideia de que os partidos apresentariam 10 candidatos locais à Assembleia Legislativa e, no máximo, quatro à Câmara dos Deputados. Com a decisão do PSOL, que fez de Tiago Aires candidato a deputado federal, já há nove pretendendo o parlamento gaúcho. E, talvez, cinco buscando uma cadeira em Brasília.
É improvável nova modificação. Mas não é impossível. Há três eleições, primórdios do século, disputa interna alijou um candidato a deputado estadual pelo PMDB, deslocado, contra a sua vontade (mas atendendo desejos maiores das lideranças) para a Câmara dos Deputados. Desistiu da disputa e se mandou do partido, do qual até presidente havia sido. Logo, melhor ficar de olho.
E por quê? Simples. Em tempos de Copa do Mundo e natural desvio de atenções, as possibilidades de “jogadas” passam a ser inesgotáveis. E em tempo curto. Afinal, as convenções definidoras da escalação dos times, ocorrem justamente em meio ao espetáculo futebolístico. Momento apropriado para “lesões” que tiram jogadores de campo. E também para melhorias inusitadas, capazes de garantir um lugarzinho na lista dos que entrarão em campo.
Desenhando: o período para as convenções começa nesta terça, dia 10, e vai até 30 do mês. É o momento. E nenhum outro. Talvez seja o caso de prestar alguma atenção.
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