Liberdade e apoio para quem quer empreender – por Luís Henrique Kittel
Incentivos para as “empresas que desejam se instalar ou expandir em Agudo”

Imagine um terreno fértil. Nele, há potencial de crescimento, mas também desafios: pedras, desníveis, falta de água. Agora imagine que alguém chega, prepara esse solo, remove os obstáculos, garante irrigação e oferece ferramentas para quem quiser plantar ali. Em pouco tempo, a terra floresce. O mesmo vale para o desenvolvimento econômico: quando há liberdade para empreender e apoio para crescer, o progresso se torna inevitável.
Empreender no Brasil é, muitas vezes, um ato de coragem. O ambiente de negócios ainda apresenta entraves burocráticos, falta de orientação, ausência de infraestrutura e insegurança jurídica. Cabe, portanto, aos gestores públicos que enxergam o futuro com seriedade, assumir o papel de semeadores do desenvolvimento, criando políticas claras, modernas e eficientes para apoiar quem decide investir, inovar e gerar empregos.
Mais do que grandes discursos, isso exige ação. Exige um olhar estratégico sobre o território, escuta ativa aos setores produtivos e a criação de marcos legais que garantam segurança, previsibilidade e estímulo ao investimento.
Em Agudo, acreditamos que o desenvolvimento econômico se constrói com liberdade para empreender e apoio real de uma gestão pública que sabe onde quer chegar. É por isso que temos investido fortemente na construção de um ambiente empreendedor moderno, transparente e dinâmico.
Um exemplo claro disso é o fortalecimento da Sala do Empreendedor, que oferece orientação, capacitações e acesso facilitado a crédito. Também ampliamos parcerias com instituições como o Sebrae, levamos formação a diversas áreas e promovemos ações que valorizam o comércio local.
Além disso, demos um passo fundamental com a criação do Desenvolve Agudo, um programa que moderniza e alinha a política de incentivo ao desenvolvimento econômico e social do nosso município. Pela nova legislação, a Prefeitura pode conceder – mediante demonstração de interesse público – incentivos concretos a empresas que desejam se instalar ou expandir em Agudo, sejam elas do setor industrial, comercial, atacadista ou cooperativo.
Esses incentivos incluem: isenção de tributos municipais, pagamento de aluguel de prédios industriais, reembolso de despesas com água e energia elétrica, execução de terraplenagem e fornecimento de materiais de construção. Tudo isso com responsabilidade, dentro da legalidade, e com um foco muito claro: gerar empregos, renda e oportunidades para os agudenses.
Outro exemplo concreto está em andamento no nosso Distrito Industrial, onde iniciamos as obras de qualificação da área para corrigir problemas históricos, como a falta de drenagem e os acessos precários. Essa ação atende a uma demanda antiga da comunidade e representa um marco na atração de novos investimentos. Estamos preparando o terreno – literalmente – para que mais empresas escolham Agudo para crescer.
O desenvolvimento de uma cidade não acontece por acaso. Ele exige visão de futuro, planejamento e coragem para fazer diferente. Em Agudo, estamos construindo um novo tempo, onde o poder público estende a mão a quem quer crescer – e cresce junto com o seu povo.
Porque quando o empreendedor prospera, Agudo se desenvolve.
(*) Luís Henrique Kittel, 39 anos, é jornalista formado pela então Unifra, atual UFN). É prefeito reeleito do município de Agudo (o único do PL na região), foi vice-presidente do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia e atualmente é vice-presidente da Associação dos Municípios da Região Central (AM Centro). Ele escreve no site às quintas-feiras.
Resumo da opera. Prefeitos deveriam conhecer seus municipios. Saber das potencialidades, as verdadeiras não as inventadas no ar condicionado. E as limitações. E também não usar dinheiro publico em empreendimentos de risco para beneficiar particulares que amanha ou depois podem chamar o caminhão da mudança e ir embora. Alas, deveriam consultar quem ja esta estabelecido e perguntar o que esta faltando. Ver se é possivel ajudar. Planta que não é regada morre.
Anuncios são anuncios. Podem dar em nada. Pode funcionar. Empreendimento pode até sair do papel e quebrar depois ou ficar ‘meio implantado’. Cotrijal, Cotripal e Cotrisal anunciaram uma planta de beneficiamento de soja em Cruz Alta. Linha ferrea foi um dos motivos da escolha do municipio. Quase não se fala sobre o assunto na região.
Sala do Empreendedor, Desenvolve Agudo, Distrito Industrial. Incubadoras. Parques Tecnologicos. Quase qualquer municipio biboca tem algo parecido. Para ingles ver.
‘[…] a criação de marcos legais que garantam segurança, previsibilidade e estímulo ao investimento.’ Matéria em grande parte da esfera federal. Vide IOF.
‘Cabe, portanto, aos gestores públicos que enxergam o futuro com seriedade, assumir o papel de semeadores do desenvolvimento, criando políticas claras, modernas e eficientes para apoiar quem decide investir, inovar e gerar empregos.’ Obvio que não. Majoritariamente não tem formação e/ou experiencia para tanto. Acabam desencavando subsidios e criando artificialidades. Que resultam em dinheiro jogado fora. Ao mercado o que é do mercado e ao governo o que é do governo.