COLUNA OBSERVATÓRIO. “Como e por que Marchezan Jr está viabilizando comitê pró-José Serra”
É verdade que as pesquisas mais recentes não ajudam muito na mobilização da tropa. Parece evidente, também, a incapacidade política das direções locais de tratar do assunto – eis que não conseguem agregar seus aliados de outras agremiações. Some-se a isso a preocupação maior dos militantes – envolvidos nas campanhas dos candidatos ao Governo do Estado, ao Senado e, principalmente, à Assembléia e à Câmara.
Os fatores alinhados acima e outros, menores, ajudam a formar o caldo que torna muito complicado formar um comitê suprapartidário em apoio à candidatura José Serra. Mas há quem entenda que, ainda assim, é necessário formar esse grupo para tocar a campanha do candidato de oposição. É onde entra o deputado estadual (e candidato a federal) Nelson Marchezan Júnior. Com rapidez (coisa de dois ou três dias) fez o que duas ou três conversas lenientes imaginavam ser impossível.
Resultado: sai o comitê. Que tem até local. Agora vem a outra parte, talvez mais complicada que a primeira: tocar a campanha. E aí as organizações locais terão que se mexer. Ou serão de novo patroladas. É, ao menos, a sensação do colunista. Ele está certo? Ou não?
EM TEMPO: a estratégia de Marchezan, para 3 de outubro, fica cada vez mais óbvia. Além de colar seu nome, mais que qualquer outro, a Serra (sabidamente bem cotado na boca do monte), ainda busca ser o único candidato a federal a se contrapor ao PT. Não é por acaso que faz dobradinha informal (com direito a foto) com a pepista Sandra Rebelato e o peemedebista Tubias Calil (“imparcialmente ativo” pelo tucano), além de contar com o parceiro tucano Lucas Paulesky – este oriundo de São Sepé e disputando o eleitorado oposicionista jovem da região central, Santa Maria inclusive.
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