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COLUNA OBSERVATÓRIO. “O fiasco na Câmara contamina relações entre PP e PMDB”

João Kaus assumiu. Mas não era este o plano, com certeza

O episódio da substituição do vereador Tubias Calil, do PMDB, que se licenciou (sem remuneração) para tratar de sua campanha à Assembléia Legislativa, num primeiro momento foi apenas um ato fiasquento – na presunção de que o autor não sabia que o suplente Rack estava, mais que em oitavo lugar, atrás de um nome do PP, parceiro na eleição de 2006.

Tudo ficaria nisso, não fosse o fato de o PP ser parceiro na gestão da comuna. E que, sem ele, a maioria esmagadora no parlamento se esboroa tal qual um castelo de areia chutado por uma criança arteira e divertida. O problema está aí: segundo pelo menos dois pepistas ilustres, o papelão vai para o bolso da camisa, como um cartão de juiz de futebol. A ser tirado na primeira falta mais grave.

Contaminaram-se as relações. É fato. Afinal, o PMDB só tem quatro vereadores porque o PP permitiu a ida de um dos seus para o Executivo. E a uma determinação (que não está nem de perto no horizonte, mas que paira sobre o governo) do Diretório e … se foi a vaca ao brejo.

A assunção de João Kaus, na quinta-feira, deu um fim legal ao forrobodó. Mas apenas momentâneo. A história voltará em 4 de outubro. Com qualquer resultado. E, assim, de uma certa maneira, já tem gente pensando em 2012. E, no mínimo, numa repactuação das relações.

A decisão de “pular” o sétimo suplente, José Carlos Salvador Rodrigues, do PP, aliás também candidato em outubro, desagradou importantes nomes do PMDB, que não foram nem de longe consultados. Houve quem ficasse, mesmo, pê da vida com as conseqüências. Como falou ao colunista um figurão: “daqui a pouco o que é tudo pode virar nada. E os culpados já são conhecidos”. Mais não disse. Nem foi preciso perguntar.

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Um Comentário

  1. Então quer dizer que se gerou o Kaus entre PP e PMDB,para um governo que já tinha o Kaus instalado agora transferi-lo para a Camara é sacanagem!

  2. Nota lida, mas restam algumas questões: Não existe um procedimento padrão para a posse de vereadores suplentes na Câmara? É só chegar e tomar assento? O presidente da casa, que é do PP, mesmo partido do suplente José Carlos Salvador Rodrigues(“esqueceram mim”), não sabia da nomeação? E o Procurador Geral da casa, Robson Zinn (presidente municipal do PMDB) também nada sabia? É muito complicado deixar a Câmara de Vereadores com ares de “Casa da Mãe Joana”, mas é a impressão que fica.

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