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CÂMARA. Renovação se dará dentro da média histórica. E há os que largaram por conta própria

Gaúcho Ibsen Pinheiro, um dos que decidiu não concorrer

A mídia noticiou nesta segunda-feira a possibilidade de grande renovação na Câmara dos Deputados. E é verdadeira. Só não deram toooda a informação, gerada por material produzido pela Agência Brasil. Há sempre mudança nos parlamentos, em todos os níveis. Mas, inclusive pela evidente vantagem competitiva que possuem (espaço permanente na mídia, estrutura partidária e do próprio mandato, entre outros fatores), os que já está lá – seja nas Assembléias Legislativas ou na Câmara dos Deputados -, na sua maioria, mantêm seu lugar.

Mas há, e isso é evidente, uma renovação média histórica na casa dos 40%. E esta se dará, é o que se imagina, mais uma vez. Sem contar os que sequer vão concorrer a cargo algum (independente de outros vôos, que também existem). Dois exemplos notórios. Um, do PMDB gaúcho, Ibsen Pinheiro, cujo destaque e importância não precisam ser repisados. Outro, do PT paulista, José Eduardo Cardozo (o verdadeiro relator do projeto Ficha Limpa), em ascensão na sua legenda e que simplesmente resolveu largar.

Com todas essas, penso, necessárias relativizações vale a pena conferir o material distribuído pela ABr, que os jornais publicaram em parte e sem (salvo as exceções de praxe) o merecido crédito. A reportagem é de Iolando Lorenço (com a colaboração de Ivan Richard). A seguir:

 “Câmara dos Deputados deverá manter média de renovação de eleições anteriores

Com uma renovação média de pouco mais de 40% dos deputados nas três últimas legislaturas, a expectativa de lideranças políticas é de que nas eleições deste ano a renovação do Parlamento siga a mesma média. Isso quer dizer que dos atuais 513 deputados, cerca de 205 não devem retornar à Câmara no ano que vem. Alguns dos atuais deputados optaram por concorrer ao Senado, a governos e assembleias estaduais e à Vice-Presidência da República.

De acordo com levantamento feito pela secretaria-geral da Câmara a pedido da Agência Brasil, na última eleição para deputado federal, em 2006, foram reeleitos 277 deputados (54%), dos 513, e 46% não retornaram à Casa. As vagas foram ocupadas por 193 novos deputados (37,6%) e 43 políticos que já haviam sido parlamentares em outras legislaturas (8,4 %). Na ocasião, o PMDB reelegeu 54 dos 89 deputados que tinha e o PT reelegeu 50 dos 83.

Nas eleições de 2002, a renovação da Câmara foi de 41,5%, sendo reeleitos naquele ano 300 deputados (58,5%). As vagas renovadas foram ocupadas por 184 deputados (35,9%) e 29 que já haviam sido eleitos em outros anos (5,7%). Nas eleições de 1998 foram reeleitos 298 deputados (58,1%). No mesmo ano foram eleitos 183 deputados para a primeira legislatura (35,7%) e 32 haviam sido deputados em outros anos (6,2%).

Com a maior bancada na Câmara, o PMDB deverá continuar como maior legenda. Dos seus 90 deputados, 13 não disputam a reeleição, mas concorrem a outros cargos como a Vice-Presidência da República (Michel Temer), a governador e vice, ao Senado e a deputado estadual. Outros cinco optaram por não disputar as eleições deste ano, como é o caso de Ibsen Pinheiro (RS).

O PT, a segunda maior bancada na Casa com 79 parlamentares, terá 64 deputados disputando a reeleição. Oito concorrem a uma vaga no Senado, dois a vaga de suplente de senador, dois a deputado estadual, um a governador e dois não disputarão qualquer cargo – o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci e José Eduardo Cardoso…”

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