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TOFFOLI E O SUPREMO. Que coisa! Um estranho jeito de armação da mídia grandona

A indicação dele pode ser discutida. Mas a mídia, de novo, tem seu próprio interesse
A indicação dele pode ser discutida. Mas a mídia, de novo, tem seu próprio interesse

Não entro no mérito da escolha do Presidente da República. Ainda que não tenha sido ele o único a escolher o Advogado Geral da União. Acho, de todo modo, discutível a escolha de José Antonio Dias Toffoli. O que não consigo engolir muito bem é, assim, de repente, descobrirem condenações em primeira instância do provável futuro ministro do Supremo Tribunal Federal.

Mas não me sentia firme (o que ainda ocorre agora, reconheço) para avançar nessa questão. No entanto, surge alguém melhor aparelhado de informações para tratar do assunto. Sem ranços, por favor, mas que tal dar uma conferida no que escreve o experiente jornalista

 (e também escritor) Celso Lugaretti, no sítio especializado (de muita credibilidade) Congresso em Foco. A foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil. Confira:

Denúncia contra Toffoli foi ação concertada

A notícia de que o escritório de advocacia de José Antonio Dias Toffoli já tinha sido condenado por irregularidades na prestação de serviços legais ao governo do Amapá foi publicada simultaneamente por jornalões como a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo e grandes revistas como a Veja e a Época.

Como jornalista veterano que sou, com longa atuação tanto nas redações como em assessoria de imprensa, não tenho dúvidas quanto ao que ocorreu: uma mão misteriosa fez chegar tal informação aos principais veículos da imprensa brasileira, mas impôs um embargo de publicação até sábado (19/09).

É uma prática muito adotada nos casos em que um assessor de imprensa tem uma informação “quente” para passar, mas quer extrair dela o máximo proveito. Embarga-a até uma data estratégica, quando todos os veículos a divulgam simultaneamente, para que nenhum deles seja “furado” pelo outro.

E por que sábado? Simples: porque é o dia em que vão para as bancas as revistas semanais de maior circulação.

Então, o municiador oculto exigiu que os jornais esperassem tal dia para soltar suas matérias. E as revistas deram espaço mais generoso para essa notícia do que dariam se a estivessem soltando a reboque dos jornais.

Como se nota, principalmente, na Veja, a matéria foi trabalhada com muito empenho. Leva alguns dias para se produzir algo assim…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

LEIA TAMBÉM A REPORTAGEM “Toffoli recorre de condenações e nega irregularidades”, de Maurício Cardoso, no sítio especializado Consultor Jurídico.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens e artigos publicados no sitio especializado Congresso em Foco.

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