IMPRESSA. Na coluna desta quarta, o que não pode ser feito na campanha. E (quase) tudo não é possível
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quarta, 17 de agosto, no jornal A Razão:
![Muros pintados? Totalmente proibido pela legislação. Como quase tudo que era possível, até a última eleição, em 2015 (foto Reprodução)](https://claudemirpereira.com.br/wp-content/uploads/2016/08/muro-para-coluna-CLAUDEMIR-site.jpg)
Não te preocupa: ainda haverá os carros de som
É o seguinte: está tudo proibido. Ou quase. Cavaletes? Nem pensar. Muros? Nem os da casa dos candidatos. Redes sociais? Pode. Mas sem impulsionar, porque isso tem que ser pago e é proibido.
Conversar com vizinhos. Ufa. Eis algo não vetado. Com os amigos dos vizinhos, também. E o não amigo? Se ele te atender, também é possível. Mas aí você terá que usar tua lábia, do contrário o(a) cara sequer vai te notar.
Como será a campanha, então, se (quase) tudo aquilo que havia agora não é possível? Na verdade, na verdade, sobraram três coisas. Uma é o rádio e a TV – ainda assim com uso tão parcimonioso quanto invisível, para os pretendentes à Câmara. Outra é o corpo-a-corpo, que pode ser acompanhado de material gráfico. Ah, e os carros de som. Sim, eles estão permitidos, limitados a 80 decibéis e horário que não exceda às 22 h.
Vamos combinar: assim não há como tornar uma campanha animada. Exceto, quem sabe, por obra e graça de alguma mágica, hoje invisível.
O QUE ESPERAR DO…
Que ninguém espere grande embate. Imagina-se, ao menos, que não será neste primeiro confronto que os adversários vão se digladiar. Não, isso nunca se vê nos primórdios da campanha. Mas há, de todo modo, expectativa.
…PRIMEIRO CONFRONTO
Ainda que, exceto por franco atiradores (há dois ou três na disputa), não exista “tiroteio”, haverá, ao menos, indicativo bastante claro do que cada candidato terá para oferecer ao eleitorado. E é bom que assim seja.
LAMBER AS FERIDAS
Alguns partidos tomam todos os cuidados possíveis para evitar que problemas internos que antecederam a indicação de candidatos se ampliem na campanha. O PDT é o caso mais notório. Aparentemente, está tudo bem.
EVITAR CONFLITOS
Já as alianças com dois grupos nas proporcionais, caso das coligações lideradas por Fabiano Pereira (PSB) e Jorge Pozzobom (PSDB), têm outro desafio: evitar conflitos. Ou minimizar, ao menos. Por enquanto, nenhum problema.
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