BARBA, CABELO… Dilma, se eleger-se, terá uma maioria acachapante na Câmara
No atual mandato, o presidente Lula não teve qualquer dificuldade, no âmbito da Câmara dos Deputados. Tem, em todos os partidos da base aliada, dois terços e mais um pouco dos integrantes. Talvez até por isso, mas o fato é que a “onda vermelha”, se não funcionou para Dilma Rousseff, foi medonha no parlamento.
Na Câmara, por exemplo, as siglas aliadas poderão facilitar ainda mais a vida da petista, se esta confirmar o primeiro lugar e virar Presidente. É coisa de 80% das cadeiras, ou 13% adicionais em relação a hoje. Os detalhes, inclusive números e nomes, estão em material publicado no sítio especializado Congresso em Foco. A reportagem é de Eduardo Militão. A seguir:
“Base aliada eleita sobe para 402 deputados
Em 2011, a base aliada de um eventual governo Dilma Rousseff (PT) será 13% maior do que aquela que emergiu das urnas há quatros anos e estava alinhada com a administração do presidente Lula. Serão 402 deputados federais, ante os 380 de hoje e os 357 eleitos em outubro de 2006. O PT será o partido com maior número de cadeiras, com 88 parlamentares, seguido pelo PMDB, com 79.
Ou seja, se hoje o presidente Lula tem uma maioria folgada na Câmara, o eventual governo Dilma Rousseff deve ter ainda mais tranqüilidade com os deputados federais. E a eventual administração de José Serra (PSDB) terá razoáveis dificuldades com a oposição dos petistas…”
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