UFSM. Está iniciando greve, por tempo determinado, dos docentes. Campus está com 12 prédios ocupados

No jornal A Razão (versão online), com foto de DEIVID DUTRA

A partir desta terça-feira, os professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) entram em greve. A categoria aprovou antecipação do movimento na tarde da última sexta-feira. Amanhã, às 17h, no auditório Pércio Reis, no Centro de Tecnologia, será instalado o Comando de Greve. A semana será de mobilizações e atividades, como visita nos campi da Universidade.

Na  sexta-feira, conforme a programação, está prevista reunião do Comando Unificado, em que estarão juntos os professores, servidores técnico-administrativos e estudantes da instituição. À tarde, Ato Público na Praça Saldanha Marinho “contra a PEC 55, em defesa da saúde, educação e previdência” está agendado e deve ter participação da categoria.

A GREVE

Os professores entram em greve por tempo determinado, até que seja retirada a PEC 55 do Senado, que congela por 20 anos os gastos com Saúde e Educação. Os docentes fazem reavaliação da greve no dia 13 de dezembro. A previsão é que a votação no Senado – que será em dois turnos – ocorra entre o final de novembro e o dia 13 do próximo mês.

OCUPAÇÕES

Enquanto a greve dos professores inicia hoje, os estudantes de vários cursos da Universidade seguem mobilizados nas ocupações. Pelo menos 12 prédios estão ocupados. Porém, algumas situações vêm gerando polêmicas, como o acesso aos prédios por quem não é a favor das ocupações.

Nas redes sociais, vídeos estão circulando com discussões entre membros das ocupações e servidores que querem ir às suas salas. O reitor da UFSM, Paulo Burmann, reiterou na semana passada que acompanha de perto as tensões entre as duas opiniões – os contra e os a favor das ocupações – e que trabalha para diminuir os níveis de intolerância. O professor pediu respeito entre todas as opiniões.

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