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POLÍTICA. Na primeira fala pós-condenação, Lula diz não ter cometido crime e que está ‘no jogo para 2018’

Com foto de Reprodução, no G1, portal das Organizações Globo, em texto de Clara Velasco e Will Soares

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez seu primeiro pronunciamento público nesta quinta-feira (13), um dia após a sentença do juiz Sérgio Moro que o condenou a 9 anos e meio de prisão por corrupção. Ele negou os crimes pelos quais foi condenado e afirmou que ainda está “no jogo”.

“Se alguém tiver uma prova contra mim, por favor, diga. Mande para a Justiça, mande para a suprema corte, mande para a imprensa. Eu ficaria mais feliz se fosse condenado por conta de uma prova”, afirmou. “Nós vamos recorrer em todas as instâncias de todas as arbitrariedades. (…) É preciso fazer processo contra quem mentir, contra quem não disser a verdade nesse país.”

“A Justiça não pode mentir. Não pode tomar decisões politicas. Ela tem que tomar decisões baseadas nos autos. (…) A única prova é a da minha inocência”, afirmou. “Eu prestei vários depoimentos, e era visível que o que menos importava era o que você falava, eles já estavam com o processo pronto.” “O que me deixa indignado, mas sem perder a ternura, é você perceber que está sendo vítima de um grupo de pessoas que conta mentiras.”

O ex-presidente criticou a sentença de Moro, alegando que ela tem um “componente político muito forte”. “Se o Lula pudesse ser candidato, o golpe nao fechava. Porque qual é a lógica de tirar esse governo e, dois anos depois, o Lula ser candidato e voltar?”

“Obviamente que o Moro não tem que prestar conta para mim. O Moro tem que prestar conta para a história, assim como eu tenho que prestar conta para a história. A história é que vai dizer quem está certo e quem está errado.”

Lula também falou sobre as expectativas para as eleições de 2018. “Se alguém pensa que, com essa sentença, me tiraram do jogo, podem saber que eu estou no jogo”, disse o ex-presidente. “Quero dizer ao meu partido que até agora eu não tinha reivindicado, mas agora vou reivindicar como postulante a candidato a presidente da república….”

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3 Comentários

  1. Mantendo vivo esse personagem, que hoje sabemos que até vendeu para o seu Odebrecht a não realização de greves quando era líder sindical, a sociedade que é decente continua com a esperança perdida que um dia veria nesse país uma classe política realmente séria, preocupada com a sociedade, não com seus próprios egos. A triste sina de uma das maiores farsas desse país é nossa, também. Merecemos?

  2. É triste.

    Se esse personagem fosse realmente grande, assumiria a culpa publicamente, diria que daria exemplo, que aceitaria a pena. Que a cumpriria. Pediria desculpas à sociedade. Com sentimento real. Se fosse grande. Viraria um herói de verdade, não essa ilusão a qual se agarra vergonhosamente. Somente uma pessoa corajosa para assumir seus erros e mazelas. Assumindo seus erros, até com uma delação, sua pena seria reduzida e daria tempo de vida para concorrer e ganhar uma eleição como herói de verdade, não como ilusionista, não com o estigma, agora, de um condenado comum.

  3. De mentir, não dizer a verdade, Lula entende bastante. É praticamente doutor honoris causa. Ele e todos os vermelhinhos.

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