Hospital Regional não abre, mas vigilância está garantida – por Luiz Roese
Esta não falha: vigilância no Hospital Regional garantida por mais um ano
A novela do Hospital Regional nunca chega ao fim. Com obras concluídas desde 19 de setembro do ano passado, ainda não há uma ideia de quando ele estará funcionando e atendendo a população. O deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) até tenta obter algumas informações com o Estado, mas não tem recebido respostas.
Mas tem, pelo menos, uma coisa que não falha no Hospital Regional: a vigilância. Acabou de ser assinado um contrato de 12 meses entre a Secretaria Estadual da Saúde e a HSS Vigilância. Serão R$ 79,6 mil por mês para prestação de serviços de vigilância no hospital situado na Rua Florianópolis, no bairro Parque Pinheiro Machado.
Repito que não sou contra a vigilância do Regional. Ela deve ser feita, pois o hospital é um patrimônio que deve ser protegido, pois é meu, é seu, é de todos
O problema é esperar 15 anos, desde que a intenção foi anunciada, para que um hospital fosse construído. Depois, o mais importante, atualmente, é ter o prédio pronto e não ver qualquer movimento concreto para equipá-lo, contratar funcionários e começar os atendimentos.
O certo é que serão quatro postos de vigilância armada (por 12 horas, durante a noite) e quatro postos de vigilância desarmada (por 12 horas, durante o dia). O edital da licitação colocava ainda entre as funções dos funcionários da empresa contratada “atender ao público em geral, orientando e prestando informação que facilitem sua movimentação pelas dependências internas e externas, bem como providenciar socorro médico”. Então, supõe-se que em até um ano, o que já é muito tempo, o hospital esteja funcionando.
Base Aérea terá obra de R$ 5 milhões para ampliar estacionamento de aeronaves e receber Boeing
A Aeronáutica tem a intenção de investir cerca de R$ 5 milhões para ampliar o pátio de estacionamento de aeronaves na Base Aérea de Santa Maria. Serão cerca de 12 meses de obras para que a Base possa receber operações com as aeronaves KC-390 e Boeing 767-200.
O cargueiro bijato KC-390 é o principal concorrente do Hercules e foi lançado em 2016 pela Embraer. Maior avião já construído pela indústria aeronáutica brasileira, o Embraer KC-390 estabelece um novo padrão para aeronaves de transporte militar de médio porte em termos de desempenho e capacidade de carga, além de contar com avançados sistemas de missão e de voo.
Extremamente flexível, o KC-390 pode cumprir missões de transporte logístico militar, realizar lançamento de cargas e paraquedistas, executar reabastecimento em voo de jatos e helicópteros, conduzir operações de busca e resgate e evacuação aero medica, bem como prestar apoio a missões humanitárias. Tudo isso numa única versão.
Já o Boeing 767 que pode passar por Santa Maria foi arrendado pela Força Aérea Brasileira em 2016 e tem como Base o Galeão, no Rio de Janeiro. Ele foi alugado por três anos, especialmente por causa das Olimpíadas.
Há 10 anos, eu vi o início da Operação Rodin
No dia 6 de novembro de 2007, não lembro bem das circunstâncias, mas participei da cobertura do início da Operação Rodin em Santa Maria. Era editor do Diário de Santa Maria e fui acionado logo cedo para ir para o campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para ficar em frente à Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia (Fatec). A única coisa que vi foram policiais federais entrando e saindo do prédio. Depois, fui para o centro de Santa Maria para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na Rua dos Andradas, em uma agência de turismo ligada a um dos investigados. Até ali, ninguém falou comigo. Eu tinha alguma noção por causa da diligente jornalista Iara Lemos, colega do Diário que atuava na editoria de Política e tinha contato direto com os procuradores federais Rafael Miron e Harold Hoppe. Por último, naquela manhã, ainda dei uma passada na Polícia Federal, na Rua Vale Machado, onde a movimentação era frenética. E terminou ali minha participação, sem nunca ter escrito uma linha sobre o assunto. Era tudo com a Iara. Mas fui testemunha desse início. Ninguém cumpre pena até hoje, mas, pelo menos, aquela sangria de recursos públicos parou. E isso já é bastante.
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