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MÍDIA. Servidores da TVE entram em greve. Eles protestam pela demissão de 14 colegas, nesta quinta

Do portal especializado COLETIVA.NET, com foto de Reprodução

Os servidores da Fundação Piratini (foto acima) paralisaram suas atividades na tarde desta quinta-feira, 30, em defesa da TV e da rádio públicas do Rio Grande do Sul. Conforme nota publicada na página do Facebook do Movimento dos Servidores da TVE e FM Cultura, a decisão foi tomada diante da DEMISSÃO  de 14 funcionários da TVE. Segundo os servidores, os colegas trabalhavam na emissora havia mais de 30 anos. “A eles, expressamos nossa solidariedade, bem como a outros 11 que se encontram, também, em situação de possível demissão”, diz a nota.

No depoimento, os servidores se solidarizam com os profissionais demitidos. “Um quadro já enxuto, trabalhando desde o início do governo Sartori com condições técnicas mínimas, agora torna-se absolutamente insuficiente, fazendo com que o desempenho de nossas funções e a manutenção das programações da rádio e da TV seja inviável”, escrevem. A jornalista da TVE Cristina Charão informou ao Coletiva.net que os servidores entregaram uma carta de reconsideração das demissões ao presidente da Fundação Piratini, Orestes de Andrade Jr.‘Dependendo deste retorno, vamos reconsiderar a paralisação”, explicou, ao dizer que os funcionários farão uma nova assembleia geral na tarde desta sexta-feira, 1º de dezembro.

Os colegas também declaram solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras das demais fundações que também estão sendo afastados de suas atribuições nesta quinta-feira. “A extinção destas instituições já é uma perda para toda a sociedade e significará um futuro sem direitos para todos os gaúchos e gaúchas.”

O diretor-geral do órgão público, Tomaz Augusto Schuch, informou que os empregados demitidos não tinham estabilidade funcional reconhecida pelo Estado, pois foram admitidos sem concurso público antes da Constituição de 1988. Orestes garantiu que as programações da TVE e da FM Cultura não sofrerão alterações devido às baixas.

Leia a nota na íntegra:

ESTAMOS EM GREVE

Em defesa da TV e da rádio públicas do Rio Grande do Sul, nós, servidores da Fundação Piratini, paralisamos nossas atividades desde as 16h desta quinta-feira, 30 de novembro.

Tomamos esta decisão diante do início efetivo do desmonte da TVE e da FM Cultura, com o aviso de demissão de 14 colegas que trabalhavam nas emissoras há mais de 30 anos.

A eles expressamos nossa solidariedade, bem como a outros 11 que se encontram também em situação de possível demissão.

A ausência destes profissionais não apenas nos entristece como colegas, mas nos impede de seguir realizando nossas atividades. Um quadro já enxuto, trabalhando desde o início do governo Sartori com condições técnicas mínimas, agora torna-se absolutamente insuficiente, fazendo com que o desempenho de nossas funções e a manutenção das programações da rádio e da TV seja inviável.

É o governo Sartori quem deve responder pela suspensão iminente da programação das duas emissoras. É o governo Sartori o responsável pela aniquilação da comunicação pública no estado.

Somos também solidários aos trabalhadores e trabalhadoras das demais fundações que também estão sendo afastados de suas atribuições no dia de hoje.

A extinção destas instituições – que inicia agora de fato – já é uma perda para toda a sociedade e significará um futuro sem direitos para todos os gaúchos e gaúchas.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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2 Comentários

  1. Agem como se fossem donos do Estado. Não mesmo.

    Só num país de terceiro mundo para servidor achar que tem poder para exigir decisões de governo, como o servidor quer. Não mesmo.

    Aliás, esse paquiderme que só consome nossos impostos ainda está no ar, um ano depois de aprovada a extinção?

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