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CIDADE. Com apoio da Brigada Militar, comunistas interrompem ato de intervencionistas no Centro

Faixas que reivindicavam o retorno dos militares ao Poder foram retiradas do Viaduto Evandro Behr. Foto Divulgação

Por Maiquel Rosauro

A manhã deste sábado (3) foi agitada no Centro de Santa Maria. Um grupo de pessoas que reivindica a intervenção militar no Brasil teve seu ato interrompido por lideranças do Partido Comunista do Brasil (PCdoB/SM) e pela Brigada Militar.

Em 14 de janeiro, o site divulgou o abaixo-assinado promovido nas manhãs de sábado no Viaduto Evandro Behr. Mais de 2 mil assinaturas, solicitando o retorno dos militares do Poder, já teriam sido recolhidas. Na ocasião, o presidente do PCdoB/SM, Tiago Aires, já acompanhava a ação à distância.

“Hoje, para nossa surpresa, ao chegar ao Calçadão nos deparamos com os mesmos manifestantes em cima do túnel do Behr. Diante disso, fizemos contato com a Brigada Militar para registrar a ocorrência. O policial informou que acionariam a inteligência da Brigada. Nós mesmos fomos até o local e fizemos a retirada das faixas. Não vamos aceitar calados esses ataques à democracia que flertam com o fascismo”, disse Aires.

O presidente do PCdoB/SM também informa que, na segunda-feira (6), irá até a Polícia Federal documentar o ocorrido.

Por outro lado, os intervencionistas ficaram indignados com a ação. Régis Padilha, mas conhecido como Régis Patriota, disse que Aires passou todos os limites.

“O líder do PCdoB nos atacou de faca e cortou nossas faixas. Agora eu estou aqui no PA (Pronto-Atendimento) sendo medicado, pois estou com ameaça de infarto devido ao fato”, alegou Régis.

No Facebook, os dois lados repercutiram a ação. Ambos se apegam a democracia para justificar seus atos.

Primeiro, confira a publicação de Tiago Aires:

Agora, veja a postagem de Régis Patriota:

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20 Comentários

  1. Passaram a faca nas faixas. Daqui a pouco o Aires vai esfaquear as Faixas de Bixo pois são um insulto, uma apologia ao capitalismo.

    Faca é arma branca, pode andar e usar ela na rua? E o risco de cortar uma pessoa?
    Mesmo ele. O maior risco de ser “riscado” foi o Zezinho que ajudou Aires a cortar.

    Morrem umas faixas, nascem conversas e discussões.
    Irão remendar a Faixa e mostrar para a comunidade o que estes comunistas fazem, comem criancinha e rasgam faixas.

    Cuidado. O Viaduto verá muita outra coisa.

  2. O tal do “Patriota” passou mal por conta da suposta “violência” do comunista Aires….piada, porque não partiu pra ignorância, pra porrada, como nos tempos da ditadura que ele defende e quer que retorne? Sugiro que com a saúde frágil que tem, ele passe a defender questões humanitárias, pacifistas e menos antidemocráticas.

  3. Gente, fica aqui o apelo: não é porque a coisa não tá boa que essa gente merece seu voto.

    Eles só adoram votos até chegarem ao poder, Quando chegam ao poder, todos da sociedade passam a ser potenciais “adversários” deles e aí para virar um hospício e tirania é tão fácil quanto desligar uma lâmpada, exatamente porque os democratas (a grande maioria) são “frouxos” e muito condescendentes.

  4. Não se importam com a Constituição, mas se aproveitam dela para terem “liberdade de expressão”. Uns querem a volta da ditadura, os do outro lado adoram as tetas públicas, colocam fogos nas ruas ao menor sinal que vão perder privilégios no serviço público e invadem e ocupam prédios públicos. Inclusive dizem.. “não prendam meu criminoso de estimação senão vai ter morte”. Cospem na Justiça. Ambos afrontam a Constituição e nossa paciência. Se o mundo não gira ao redor do que a insanidade delas quer, fazem-se de Nero.

  5. Sabemos que democracia não é algo que nem fascistinha nem comunistinha curte. Nenhum deles consegue colocar em prática suas ideologias insanas sem mão de ferro. O mundo do século passado viu essas insanidades tomarem o poder, aprendeu das tristes consequências e enxotou-os, mas ainda existem os “dinossáuricos” por aí, são de uma minoria insignificante, mas aparecem muito mais do que a real maioria que é democrata. Aparecem porque são mais belicosos e combativos. O que os move é uma palavra de ordem que se converte em uma missão por si só: “luta”. Quando vocês lerem “luta” em alguma faixa, já sabe que ou tem um fascitinha ou um comunistinha por trás daquilo, e aí prestem atenção, coisa boa para nós, não é, é boa para eles. Já o democrata é “frouxo”, só vai para as ruas quando a coisa está demais da conta.

  6. Os fascistinhas têm seus pérfidos “exemplos” de insanidade também. Como vivemos diretamente sob a influência deles no poder do Brasil e perto daqui (Argentina, Chile, etc), todo mundo sabe como “funcionou”, não preciso falar uma linha do que já é sabido. Mas como teria sido aqui uma ditadura comunistinha se não tivesse havido uma de direita ? Quem prenderiam e torturariam? Chacinariam os professores, como fez o Khmer? Só torturariam e materiam os adversários, os fascistinhas? Não temos como saber.

  7. Na visão do Khmer, a “solução de igualdade” foi fazer da sociedade todos operários analfabetos e desqualificados, obviamente trabalhando como escravos do patrão chamado Estado (controlado pela “casta dos espertos”, claro). Nivelam por baixo. Adoram pobres e desqualificados, pois assim se mantém no poder mais tempo. No Cambodja todo qualificado e professor era problema, a educação era problema, não a óbvia e racional solução para a pobreza. Então chacinaram, vejam bem, de 75 a 80% dos professores de lá e os qualificados. Médicos, engenheiros, professores, levaram bala sem dó nem piedade porque eram educados e ganhavam um pouco melhor. Em tempo, o país ainda não se recuperou desse desastre porque parou no tempo. Faltam professores depois de décadas desse fato, principalmente no meio rural.

    1. Em tempo: o fato surreal é que o lider Pol Pot era professor. Se um cérebro é insano, doentio e assassino, abraça uma ideologia (religiosa ou política) independente do “sabor” e consegue poder, corram para Marte.

  8. O Khmer Vermelho, por exemplo, implantou uma ditadura que chacinou de 70 a 80% dos professores no Cambodja. Porque os professores eram fascistinhas? Não. Fato pior: porque “do avesso”. Na visão ideopata deles, a educação era culpada por criar uma separação da sociedade em “classes”, umas “abastadas” e outras não. Quem estuda vai melhor de vida, óbvio. Quando uma grande maioria vai à escola os países ficam ricos e mais democratas, vejam o caso da Europa, EUA, Japão, etc… Mas essa racionalidade não existe em ideologias belicosas e insanas. Qual foi a “solução” que o Khmer promoveu? Deu e exigiu que todos fossem à escola? Promoveu a educação? Isso seria sano, óbvio, racional, mas o mundo do avesso dos comunistinhas tem como base ideológica a imposição que todos devam ser iguais uns aos outros, como operários, porque a causa era capitaneada pelo “proletariado” que pegava em armas.

  9. “Sociedade” fascistinha e “sociedade” comunistinha são dois mundos insanos e belicosos, ligados historicamente a um poder tirano, não a democracias. Um é espelho do outro. Mais uma vez digo, é engraçado se arvorarem de democratas. Nunca foram. A História é exuberante desse fatos e comprova também outro denominador comum: a insanidade dos atos gerados por cada uma dessas ideologias “salvadoras”.

  10. Circo para conseguir votos em cima de assuntos irrelevantes. Notícia seria um comunista ir numa comunidade carente da periferia e ajudar a fazer uma horta comunitária, pegar num cabo de enxada.
    Se em fevereiro já está assim, imagino em setembro.
    Constituição Federal não prevê pena nenhuma, a informação não procede (grande novidade).

    1. k k k … seu Brando, muito boa essa.

      É que não dá para fazer uma revolução pegando na enxada, tem de ser mais “chique”.

    2. Falar nas propostas que têm para saúde, educação, segurança, economia (emprego), nem pensar. Negócio é produzir cortina de fumaça para não descobrirem que não tem nada de novo para acrescentar (ou seja, não têm proposta nenhuma; negócio é se eleger com um “cheque em branco” e depois “se vê”. A vanguarda do proletariado não quer saber de suar a camisa, pegar no cabo da enxada deixam para o “pôvú”.

  11. São três os dispositivos abrangem essa questão no país. Eles são autoexplicativos. Só não entende quem não quer.

    O primeiro é a Constituição Federal:

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    O segundo é a Lei de Segurança Nacional (7.170/1983):

    Art. 22 – [É considerado crime] Fazer, em público, propaganda:
    I – de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social;
    II – de discriminação racial, de luta pela violência entre as classes sociais, de perseguição religiosa;
    III – de guerra;
    IV – de qualquer dos crimes previstos nesta Lei.
    Pena: detenção, de 1 a 4 anos.
    § 1º – A pena é aumentada de um terço quando a propaganda for feita em local de trabalho ou por meio de rádio ou televisão.
    § 2º – Sujeita-se à mesma pena quem distribui ou redistribui.

    Art. 23 – Incitar:
    I – à subversão da ordem política ou social;
    II – à animosidade entre as Forças Armadas ou entre estas e as classes sociais ou as instituições civis;
    III – à luta com violência entre as classes sociais;
    IV – à prática de qualquer dos crimes previstos nesta Lei.
    Pena: reclusão, de 1 a 4 anos.

    O terceiro é o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940):

    Incitação ao crime
    Art. 286 – Incitar, publicamente, a prática de crime:
    Pena – detenção, de três a seis meses, ou multa.
    Apologia de crime ou criminoso
    Art. 287 – Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime:
    Pena – detenção, de três a seis meses, ou multa.

    No atual Estado Democrático de Direito, a Carta Magna Brasileira prevê a variação de 1 a 4 anos de detenção a quem fizer em em público propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social, ou apologia a luta de violência entre classes sociais.

  12. Uma faixa de pano não sente a mesma dor do que uma pessoa torturada. Isso sim é perigoso. E mais perigoso ainda é um Estado terrorista. Mas este entendimento é pedir demais para quem só tem discurso de ódio. O apoio incondicional ao modelo de sociedade fascista revela o perfil psicológico de quem o defende. Freud explica isso e muitas outras coisas. Fascistas não passarão. Há resistência! Podem berrar, ofender, gritar e até INTIMIDAR as pessoas que aqui expressam seu apreço pelo Estado Democrático de Direito. Mas nada disso vai impedir que estejamos de alerta. O mais engraçado é que quem defende a ditadura militar e todo o seu pacote (tortura, perseguição política, etc) defende na verdade toda essa violência para “os outros”, porque a própria pessoa que defende este absurdo, não é BURRA de defender um Estado violento contra ela mesma, ou estou enganado? E dou outro lado, estamos nós que defendemos a DEMOCRACIA e a liberdade de expressão para TODOS, inclusive para aqueles que promovem este discurso de ódio. Portanto, este discurso de apologia à ditadura nada mais é do que um desejo mórbido de ver presenciar esta eventual violência. Há traços de uma pessoa psicopata quem defende tudo isso. Porque este tema transcende todo e qualquer debate de ideias. A violência, a tortura, a mort e a dor alheias não lhes causam qualquer tipo de comoção.

  13. De toda essa história enrolada, uma coisa me chamou a atenção: os dois clamam por defesa da democracia, um pedindo intervenção militar e o outro um comunista … k k k … A gente merece, não é? 2018 não vai ser um ano fácil.

  14. No caso concreto, vamos combinar, se fosse clima para intervenção militar no Brasil não seria um abaixo-assinado que iria deflagrar o processo. Só porque existe um museu do OVNI no Itaara não prova que exista vida em outros planetas.
    Do outro lado temos um político que quer chamar atenção para ver se melhora o resultados nas urnas. Tentou a vereança na última eleição e conseguiu novecentos e poucos votos. Quando ainda no PSOL emplacou a cassação de João Carlos Maciel (dúvida sincera: não teve um político que deixou um vaso sanitário na porta de um estúdio onde trabalhava um jornalista?). Alás, legal ou ilegalmente Maciel ajudava muitas pessoas, como será que ficaram?
    Depois quando se fala que os vermelhinhos (com a devida vênia dos mesmos; não sei se o conceito se aplica ao “protagonista”) só sabem destruir, ficam brabos.

  15. Quem determina se alguma manifestação pode ocorrer (onde, como e quando) é o poder público. Não pode um zero à esquerda qualquer resolver acabar com uma manifestação e atuar como bem entende. Amanhã pode um maluco qualquer dizer que não gosta da barraca das vitimas da Kiss, ir lá e escangalhar com a coisa.
    Brigada Militar pelo jeito atuou para pacificar a “desinteligência”, ao contrário do que diz a manchete (informação não é confiável, profissionais que gostam de respeito que atuem com mais profissionalismo ou, no mínimo, com um pouco mais de competência).
    “Fascistas” por “fascistas”, prefiro os que colhem assinaturas aos que andam atacando os outros na rua.

  16. Se fosse algo sério poderia-se falar em crime de exercício arbitrário das próprias razões (fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite) e no crime de dano (destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia).
    Do outro lado alguém citaria a lei de segurança nacional (assinada pelo Figueiredo) e incitação/apologia ao crime do código penal. Problema é que não se sabe se a LSN foi recepcionada pela constituição de 88 e aí não existe crime para aplicar os artigos do código penal.

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