LÁ DO FUNDO. Chaves em alta, brabeza dos graúdos petistas, Marina depende da “caridade”, Schirmer fora
– Uma das grandes dúvidas, na cabeça de não poucos, desfez-se sexta-feira. Afinal, findo o prazo para a desincompatibilização dos candidatos de outubro, Cezar Schirmer ficou no mesmo lugar.
– Schirmer seguirá na secretaria de Segurança até o final do governo de José Ivo Sartori, e também na coordenação de governo, ao lado de Cleber Benvegnú (Casa Civil) e Ana Pellini (Ambiente).
– Resumo da ópera: se algum dia foi plano B (e foi, cá entre nós) para o PMDB gaúcho, não é mais. O partido vai apostar na reeleição de Sartori.
– O alto comando do PT, e boa parte da agremiação aliás, não recebeu nada bem a decisão “unilateral” de dois vereadores, que apoiaram moção pró-general interventor no RJ. Ao contrário, está furioso.
– A proposta, lembre-se, foi de Manoel Badke, do DEM, e foi aprovada na Câmara, inclusive com os votos petistas de Celita da Silva e Luciano Guerra, e contada no site, com exclusividade (AQUI).
– Fontes do petismo dão conta que a irritação é tão grande, especialmente do deputado Paulo Pimenta, que recados até já foram enviados. E não apenas aos edis, mas também à direção local do PT.
– Em resumo: tem tudo pra ser pra lá de quente a próxima reunião do diretório municipal da sigla, empenhada em ter discurso único, especialmente nesse momento em que Lula está preso.
– Cogitado lá atrás e deixada de lado por longo tempo, foi ressuscitado o retorno de João Chaves, secretário de Desenvolvimento Social à Câmara.
– Mais que uma acomodação, para garantir a entrada de Deco Domingues no Legislativo, a volta de João Chaves, trocado por Lorena Santos, parece ter outro significado.
– Sim, Lorena, que não queria, submeteu-se à decisão do partido e do prefeito, para garantir que Chaves seja o líder do governo na Câmara e, mais que isso, pode ser candidato a deputado federal.
– Será mesmo? Não demora e se saberá. Ah, e para constar: Lorena, que teve discreta atuação na Câmara, não poderia dirigir Comissão alguma, pois o regimento proibiria essa condição a suplentes. A propósito, leia mais na “Luneta Eletrônica”.
– Diga-se de passagem, é o mesmo que tende a acontecer agora com Deco Domingues. Poderá participar, mas não presidir. O que é um grande limitador, diz-se.
– Problemão e tanto para Marina Silva. Dependerá da bondade dos promotores (e, quiçá, da concordância dos demais o que talvez não seja difícil, para participar de debates presidenciais.
– Tudo por que o partido dela, o Rede Sustentabilidade, se desmilinguiu na Câmara de Deputados e não tem o número mínimo de parlamentares para garantir espaço nos confrontos pré-eleitorais.
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