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DESAFIO. Quem fala é o Banco Mundial: ainda falta muita eficiência nos gastos brasileiros com educação

É bom prestar atenção. Afinal, o Banco Mundial se trata, talvez, do principal (no mínimo um dos mais) financiador de programas em países emergentes ou nem tanto. E produz relatórios apontando situações que, se não resolvidas, dificultam em muito o acesso a dinheiro mais barato.

Por isso, é interessante verificar, ainda que o tom otimista seja mantido ao longo do roteiro, o que a instituição vê (em documento divulgado nesta terça-feira) na forma como o troco é gasto pelos brasileiros em educação. O material é da Agência Brasil, com reportagem de Amanda Cieglinski. Acompanhe:

Brasil precisa de mais eficiência nos gastos em educação, diz estudo do Banco Mundial

As quatro prioridades do Brasil para a próxima década devem ser a melhoria da qualificação dos professores, o fortalecimento da educação infantil, mais qualidade para o ensino médio e mais eficiência no gasto público em educação. É o que diz estudo lançado hoje (terça, 13) pelo Banco Mundial sobre os resultados alcançados pelo Brasil nos últimos anos em educação.

De acordo com o estudo, o gasto não está “produzindo os resultados esperados”. Os dados mais recentes, de 2009, mostram que o país investe hoje 5% do Produto Interno Bruto (PIB) na área, patamar que, segundo o relatório, já é superior ao verificado nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O país também gasta mais do que o México, o Chile, a Índia e a Indonésia, que têm perfil demográfico semelhante ao brasileiro.

No entanto, investe em média seis vezes mais em um estudante do ensino superior que no aluno da educação básica. Na OCDE, a proporção é de dois para um. O estudo destaca ainda que as altas taxas de repetência permanecem, “apesar de pesquisas indicarem que a repetição é uma estratégia ineficaz para aumentar a aprendizagem”.

O alto grau de corrupção e má administração das verbas da educação também são apontados como razões para os baixos resultados alcançados em relação ao custo. O Banco Mundial aponta ainda “aumento no custo dos professores”, com políticas que…”

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