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Movimento pela vinda da nova ESA: uma construção coletiva – por Jorge Pozzobom

Os motivos que levam o prefeito a crer na conquista da Escola de Sargentos

O prefeito Jorge Pozzobom, ao lado do seu chefe de Gabinete, Alexandre Lima, entregou documentos de projetos para a vinda da nova ESA ao Alto Comando do Exército Brasileiro, em Brasília, na última quinta-feira, 5 (foto Prefeitura/Divulgação)

Depois de algum tempo, é com grande satisfação que retomo este espaço em meio a um contexto que nos reserva boas e promissoras novidades. Falo sobre a iminência da tomada e do anúncio de uma decisão que, certamente, representará um divisor de águas para o crescimento e o desenvolvimento de Santa Maria: a escolha da nova sede da Escola de Sargentos das Armas (ESA), do Exército Brasileiro. E digo que será um divisor de águas – como afirmação, e não como possibilidade – porque estou confiante que Santa Maria será a cidade escolhida pelo Exército. E dois motivos me levam a isso.

O primeiro deles diz respeito aos atributos técnicos que fazem com que o nosso Município esteja muito bem cotado nessa disputa que reúne, ainda, Ponta Grossa, no Paraná, e Recife, em Pernambuco. Contamos com 22 unidades militares e 5.518 militares na Guarnição Federal de Santa Maria, incluindo a Base Aérea e a 13ª Companhia de Depósito de Armamento e Munição, com sede na vizinha Itaara. Somos o segundo maior efetivo militar do país, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro. E temos potencial para assumir o primeiro lugar nesse posto.

Além das condições técnicas favoráveis, por conta de toda a estrutura militar já existente em Santa Maria, o que reduziria custos para o Exército e facilitaria o aprimoramento dos novos sargentos, o Município entregou ao Alto Comando militar brasileiro inúmeros documentos que detalham projetos de futuras obras e melhorias que serão realizadas pela Prefeitura e por outros setores da sociedade civil como garantia para bem receber a ESA em nossa cidade.

E, nesse sentido, preciso destacar um elemento que foi e está sendo decisivo na articulação pela vinda da nova Escola de Sargentos: a construção coletiva em nome desse projeto. Não se faz nada sozinho, e aqui temos mais esse exemplo. Uma mobilização que envolveu Poder Público e iniciativa privada, civis e militares. Todos imbuídos num mesmo propósito: que Santa Maria seja a escolhida para sediar a nova ESA. Esse é o segundo motivo que me faz acreditar num desfecho positivo em relação a esse projeto.

Num dos mais recentes atos dessa mobilização, estive em Brasília na última quinta-feira (5), para dialogar com a classe política e entregar ao general Júlio César de Arruda, chefe do Departamento de Engenharia e Construção (DEC) do Exército, e ao general Paulo Alípio Branco Valença, diretor de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente, documentos sobre o que nos propusemos a fazer em nome da vinda da ESA, ou seja, sobre as obras e demais ações previstas.

Fui até o Congresso Nacional para agradecer, pessoalmente, ao deputado Giovani Cherini, coordenador da bancada gaúcha, a inclusão de verba orçamentária na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da União, que já foi aprovada, para assegurar a construção da sede da nova Escola de Sargentos em Santa Maria, orçada em cerca de R$ 1 bilhão. Na ocasião, pude conversar com agentes políticos das mais diversas correntes partidárias, pois o nosso propósito é maior do que qualquer possível divergência ideológica. E, conforme o próprio deputado Cherini afirmou, a bancada gaúcha no Congresso, com os 31 deputados federais e os três senadores, está unida e apoiando esse projeto para Santa Maria.

Agradeço pelo apoio de todos com quem falei pessoalmente, como o ministro Onyx Lorenzoni, hoje à frente do Ministério do Trabalho e Previdência Social, o senador Luis Carlos Heinze, a ex-senadora e atual secretária extraordinária de Relações Federativas e Internacionais do Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos, os deputados federais Eduardo Bolsonaro e Paulo Pimenta, entre tantos outros deputados, senadores e agentes políticos, pois o projeto pela vinda da ESA não tem partido.

No Estado, também contamos com o apoio irrestrito do governador Eduardo Leite e do presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Gabriel Souza. E, no Município, com o Poder Público e a iniciativa privada ao nosso lado. Quero, ainda, fazer um agradecimento especial aos 21 vereadores de Santa Maria, que aprovaram, por unanimidade, o projeto de lei – agora lei – que permite a construção de prédios de até 25 metros de altura (até oito pavimentos) na área que deverá abrigar a Vila Militar da nova ESA, no Bairro Caturrita.

Essa construção coletiva, aliada às condições técnicas do Coração do Rio Grande, deve fazer toda a diferença na decisão que se avizinha. Estou confiante em boas notícias e com o sentimento de que fizemos o que estava ao nosso alcance para tornar esse sonho uma realidade.

(*) Jorge Pozzobom é o Prefeito Municipal de Santa Maria. Sua trajetória como agente político começou com dois mandatos de vereador, tendo depois se alçado, pelo voto popular, à Assembleia Legislativa. Em meio ao segundo período, em 2016, foi eleito para conduzir o Executivo santa-mariense. Em novembro de 2020 foi reeleito para um novo mandato. Ele escreve no site às terças-feiras.

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Um Comentário

  1. Promoção pessoal e turismo politico do Indigesto.
    Se alguém acredita que Cladistone, o indigesto, foi daqui a BSB levar informações que o Alto Comando não conhece tenho uma universidade para vender no bairro Camobi. Duzentos contos paga. Fica a duvida, melhor não ter lobbysta nenhum ou ter um lobbusta mala.
    Na foto deve ser o General Júlio César de Arruda,, o Comandos.

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