Foi uma sessão e tanto, a de ontem, no Senado da República. Usando seu legítimo direito regimental, a oposição, braba com o governo (e lá com suas razões) usou de todos os artifícios possíveis para atingir um objetivo: constranger o adversário que, sabia, seria vitorioso no voto.
Por conta disso, espetáculos explícitos de constrangimento à atividade parlamentar, protagonizados pelos dois lados. E quem viu a TV Senado (este editor inclusive) tem todas as razões para ficar deprimido. No final, a oposição conseguiu o que queria: à meia noite, tudo acabou. E a MP 520, que criava a empresa gestora dos hospitais universitários, deixou de existir. Da mesma forma a 521 – que reajustava as bolsas dos médicos residentes. Palpite: vêm aí uma nova greve desses profissionais.
Mas, afinal, como tudo aconteceu e por quê? Um bom relato pode ser encontrado no material produzido e distribuído pela Agência Senado. A reportagem é de Elina Rodrigues Pozzebom. A seguir.
“Oposição estende sessão plenária até meia-noite e derruba duas MPs
Em protesto pelo que considera abusos do Executivo na edição de medidas provisórias, a oposição estendeu a sessão deliberativa do Senado desta quarta-feira (1º) até a madrugada do dia 2 e, como consequência, duas MPs perderam a validade: a que criava da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (MP 520/10, alterada pelo PLV 14/11) e a que aumentava o valor da bolsa paga aos médicos-residentes (MP 521/10, modificada pelo PLV 15/11). Ambas foram editadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
À meia-noite, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que presidia os trabalhos, encerrou a sessão. Durante a discussão da MP 520/10, senadores travaram intenso debate em Plenário. Parlamentares do PSDB, do DEM e do PSOL acusaram Marta Suplicy de não respeitar o Regimento Interno por não permitir, por exemplo, a discussão de requerimentos de votação em globo ou não conceder os pedidos de questões “pela ordem”.
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) disse que Marta Suplicy estava se expondo desnecessariamente. O senador Mario Couto (PSDB-PA) classificou de “vergonha” a forma como a senadora petista conduzia as votações. O senador …”
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É, quem te viu e quem te vê. Autoritarismo foi pouco para a aditivar a postura da nobre senadora do partido dos trabalhadores.
A sexóloga sempre foi “esquerda”….na mesa de jantar das elites, nada mais…o uso que faz da política é o mesmo que aprendeu com a burocracia neoliberal: a da direita.
Boa noite, A Senadora Marta Suplicy usa os mesmos métodos que a DIREITA usava quando o PT era oposição, A sexóloga aprendeu sacanear rapidinho no Senado. Será o peso do Botox que está atingindo o intelecto da madame?