Eleições 2010

CONTRA-ESTRATÉGIA. Serra quer propor o confronto com Dilma, e nada de plebiscito Lula x FHC

O da “direita” não quer saber de briga como do “meio”. Sua disputa é com da “esquerda”
O da “direita” não quer saber de briga como do “meio”. Sua disputa é com da “esquerda”

Ao mesmo tempo em que faz sentido, a proposta de campanha a ser colocada pelo PSDB em 2010 também comporta uma confissão: as chances de perder o pleito são muitíssimo maiores se prevalecer, entre o eleitorado, a sensação de que o que se estará discutindo são os governos de Fernando Henrique Cardoso e de Lula. Nessa situação, Lula (e sua candidata, Dilma Rousseff) vence fácil. Não dá nem para o começo.

Admitindo isso como um risco que definitivamente não pode ser corrido, monta-se a estratégia tucana. Isto é, fugir como o diabo da cruz desse “plebiscito” que condena o PSDB à derrota inevitável (é a dedução óbvia, cá entre nós), e partir para uma disputa entre as biografias política e administrativa dos efetivamente candidatos: José Serra (ou, remotamente, Aécio Neves) contra Dilma. Dará certo? Taaalvez. E, se der, passa-se à segunda etapa, que é o confronto propriamente dito e onde, acreditam os tucanos, a comparação lhes é favorável.

Quem explica melhor essa, digamos, contra-estratégia do PSDB para a eleição presidencial do próximo ano, é o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A foto (de arquivo) é de Roosewelt Pinheiro, da Agência Brasil. Acompanhe:

Contra plebiscito, PSDB quer comparar Serra a Dilma

O tucanato já esboça a estratégia de sua campanha para a sucessão presidencial. Vai na contramão do que planejou Lula. Em vez da “armadilha” plebiscitária idealizada pelo presidente – a era FHC x a era Lula ou o “Nós contra eles” -, o PSDB arquiteta outro tipo de comparação. 

No comando da caravana da oposição, o partido deseja estabelecer um confronto de biografias: a de José Serra contra a de Dilma Rousseff. Na visão do grão-tucanato, a tese do plebiscito não é senão uma tentativa de Lula de acomodar entre ele e Dilma um duto de transferência de prestígio. 

Para se contrapor à tática do governo, o PSDB vai espremer a tecla de que Dilma no poder siginificaria mais quatro anos de PT. Só que sem Lula. Pretende-se enfatizar que, entre os nomes que irão à cédula, não estarão nem o de Lula nem o de FHC…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados e/ou comentados por Josias de Souza, da Folha de São Paulo.

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