Eleições 2010

ANÁLISE. Até porque Ciro existe, indecisão tucana lembra 2002. E não 2006. Será?

Com Ciro no jogo, há quem volte à eleição de sete anos passados
Com Ciro no jogo, há quem volte à eleição de sete anos passados

Afinal de contas, quem será o candidato do PSDB à Presidência da República em 2010? A impressão é que a candidatura de José Serra, se não for lançada logo (e ele não quer isso), pode criar um problemão para o tucanato e, em decorrência, à oposição.

E que problema é esse? Aécio Neves, governador de Minas Gerais, e que pode perfeitamente disputar o pleito. Com que chances? Há quem ache que boas, se a decisão for agora. Ou nem tanto ou até péssimas, se ficar para mais adiante. É uma teoria, nada além disso.

No entanto, alguns analistas, diferente deste (nem sempre) humilde repórter, avaliam que o episódio de 2006, em que Geraldo Alckmin emparedou Serra, que se borrou e não foi à luta, não vale agora. Inclusive pelos personagens envolvidos.

Um deles, bastante respeitado, é Paulo Moreira Leite, da revista Época. Para ele, inclusive pela presença de Ciro Gomes na jogada, tudo está muito parecido com a primeira vitória de Lula, em 2002. Será? Não tenho idéia. Mas vale a pena ler, para firmar (ou não) convicções. A foto é de Roosewelt Pinheiro, da Agência Brasil. A seguir:

 “Ciro e Serra: imitando 2002

O encontro de Ciro Gomes e Aécio Neves só tem uma finalidade: desgastar a pré-candidatura de José Serra. Será mais uma chance de Ciro dizer aos repórteres que considera Serra um risco para o Brasil. Para Aécio, será a oportunidade de colocar o governador de São Paulo sob pressão, lembrando que ele não se define sobre a candidatura presidencial.

Não é só. Cresce a distância entre Serra e o DEM. Até há pouco a legenda do prefeito Gilberto Kassab lhe prometia maior fidelidade do que determinadas fatias do PSDB.

Não é mais assim. Por motivos políticos e também pessoais, o ex-prefeito César Maia diz que Serra  “lembra os piores caudilhos” ao guardar apenas para si a palavra final sobre sua entrada na corrida pelo Planalto. Maia não tem a sombra da popularidade do passado mas seria um cabo eleitoral importante no Rio.

Embora o círculo mais próximo de aliados e assessores do governador tenha certeza de que Serra é candidato presidencial, os rivais e adversários dizem que o silêncio é uma forma de deixar uma porta aberta para uma saída na última hora – como em 2006, quando ele deixou a vaga presidencial para Geraldo Alckmin…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados por Paulo Moreira Leite, da revista Época.

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