OBSERVATÓRIO. Renor Beltrami e o acordão no PP
Renor Beltrami não queria presidir o Partido Progressista. Alinhava uma série de razões pessoais e, sobretudo, profissionais para declinar do convite que lhe era feito a cada convenção. E sempre foi-lhe concedido o direito de assim proceder, inclusive em reconhecimento a sua militância de três décadas.
A questão é: então por que acabou aclamado para o principal cargo do PP, na reunião do Diretório Municipal da última terça? Sim, há explicação. Não fosse sua aceitação e o partido estaria irremediavelmente dividido. Aliás, está. Mas agora conta com Beltrami como galvanizador da unidade mínima.
Foi, digamos, um acordão. Que afastou quem não era querido, mas pretendia disputar a presidência no voto. E, ao mesmo tempo, colocou na Executiva todas as posições. Desde o conciliador Marcelo Dalla Corte ao mais tradicional Erony Paniz (ambos vice-presidentes) até os jovens, representados por Anderson Monteiro, como o secretário.
Aos históricos como José Farret, e aos vereadores, coube a posição de vogais. Sempre importantes, mas na retaguarda. Dará certo? Bueno, este colunista não tem a mínima ideia. Resta esperar, para conferir.
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