SAÚDE. “Por solicitação de Bisogno”, coordenadora e secretário dão explicações no Fórum dos Empresários

Conforme o material de divulgação do presidente da Câmara de Vereadores, Marcelo Bisogno, por solicitação do parlamentar, a coordenadora regional de Saúde, Ilse Melo, e o secretário municipal adjunto de Saúde, Júlio Nunes, foram hoje ao Fórum de Entidades Empresariais. Lá, explicaram a situação em relação ao credenciamento de serviços espcializados, que faz com que Santa Maria seja, digamos, “exportador” de pacientes.

O que aconteceu na reunião e o que foi pedido pelo vereador (e aceito pelo Forum) você confere no relato da assessoria de imprensa de Bisogno. O texto e a foto são de Paola Schwelm. Acompanhe:

“Empresários e lideranças políticas debatem a contratualização na saúde pública

A tradicional reunião-almoço do Fórum das Entidades Empresariais recebeu hoje, dia 11, a coordenadora regional de saúde, Ilse Melo e o secretário adjunto municipal de Saúde, Julio Nunes, para esclarecer a atual situação do município sobre o aumento do número de credenciamento para atender pacientes da saúde pública no próprio município. O encontro foi solicitado pelo presidente do Legislativo, Marcelo Zappe Bisogno.

Com o déficit nos contratos de prestação de serviços, os santa-marienses acabam se deslocando para municípios da região, pondo em risco a vitalidade do paciente, assim como aumentando as despesas públicas com transporte. Municípios menores, como, Faxinal do Soturno, São Pedro do Sul, Agudo, Júlio de Castilhos, Paraíso do Sul, Nova Palma e Santiago possuem a licença para prover os serviços.

A coordenadora apresentou números que embasam a atuação da coordenadoria na região, como, por exemplo, as despesas com os hospitais que aumentos cerca de 32 milhões de 2010 a 2012. Outra questão levantada por Ilse foi a dificuldade de negociação com em relação às diárias das instituições. “Não tem como fazer negócio se pedirem um valor mais alto pela diária. Tem que ficar bom para os dois lados. A saúde não é simples assim”, comentou.

De acordo com Ilse, o serviço é oferecido para a cidade, mas falta mobilização. “O Ministério repassa os recursos falta planejamento e plano de contingência”, afirmou. A coordenadora também ressaltou que no caso da cidade de Agudo, por exemplo, a própria população se movimentou e conseguiu profissionais e equipamentos para o serviço de Otorrinolaringologia. Outro aspecto salientado pela coordenador é que os principais investimentos dos governos estadual e federal são com a atenção básica, saúde familiar e tratamento para dependentes químicos.

Nunes ressaltou que a conscientização sobre a necessidade tanto de investimentos quanto de fiscalização com a saúde publica é fundamental para que as mudanças ocorram. “Temos que pensar que além da problemática ser federal, estadual e municipal, ela é de cada santa-mariense. Se não for assim não ocorre o envolvimento”, afirmou.

Durante a reunião, Bisogno salientou que sem o contrato de prestação de serviços na saúde pública, os santa-marienses acabam se deslocando para municípios da região, pondo em risco a vitalidade do paciente, assim como aumentando as despesas públicas com transporte. “Santa Maria é um pólo. Temos essa demanda reprimida há anos. Fomos perdendo o credenciamento e a cidade perdendo sua força”, afirma.

O vereador solicitou ao coordenador do Fórum, Souvenir Machado, para que fosse encaminhado um documento oficial ao secretário Estadual de Saúde, Ciro Simoni, apoiando a contratualização do Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo com o Estado. Machado aderiu à ação e irá enviar ao secretário a posição oficial dos empresários de Santa Maria.”