“…No final de sua vida, tentou realizar uma aliança com dois de seus desafetos os quais ele tanto combatera, os ex-presidentes Juscelino e Goulart, visando à defesa da democracia, da ordem e da pluralidade de ideias.
Exemplos como os de Carlos Lacerda, que fez uma oposição raivosa, realizando qualquer tipo de acordo político para conseguir o poder e apequenar o debate, servem para mostrar o que não se deve fazer no âmbito das relações político-institucionais, mas também serve para, mais do que nunca, valorizar e defender a democracia. Sabe-se que, em ambientes democráticos, o embate político, mesmo que de maneira desleal, como fazia Lacerda, é possível, embora não seja o desejável, mas já em regimes totalitários, a discordância das ideias e dogmas dominantes pode significar o banimento da vida pública…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “O Corvo e a Democracia”, artigo de Daniel Arruda Coronel. Ele é professor adjunto do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Diretor da Editora da UFSM. Também mantém o site www.danielcoronel.com.br.
Na coluna inteira, só vi nome de políticos. Nenhum nome de santo. E, mesmo hoje em dia, muita gente que está na situação, quando a situação era outra, batia sem dó. Gostam de bater e, quem é bom para bater, é bom para apanhar (metaforicamente falando, óbvio).