Confira a seguir trecho da nota publicada na noite de 8 de setembro de 2013, domingo:
“TRISTEZA. A morte de Betânia, 33 anos, dois filhos, é bem mais que apenas o 27º homicídio do ano em SM
Para começar, o editor toma emprestado o que escreveu, na noite passada, em seu perfil no Feicebuqui, a jornalista e professora Rosana Cabral Zucolo:
“Em 30 anos, 92 mil mulheres foram assassinadas no Brasil. Uma média de dez mulheres mortas por dia. Com isso, o país ocupa a 7ª posição no mundo em se tratando de assassinatos de mulheres. Hoje Santa Maria engrossou as estatísticas. Lamentável que o machismo tenha matado mais uma de nós”
É isso. Exatamente isso. No ponto. Este sítio comunga da mesma ideia. Impensável acreditar que alguém possa se adonar doutro. E entender que a recusa seja passível de um crime, de qualquer crime, e não apenas mortal. Como foi o caso. É por isso inadmissível se acreditar que se trate apenas do 27º homicídio do ano na boca do monte. É bem mais que isso…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, as mulheres continuam padecendo. Basta conferir os registros policiais a cada dia. Ou, sobretudo, tentar saber daqueles casos que simplesmente não são registrados. Atenção: não se está falando de outro planeta, mas de Santa Maria mesmo. Na situação específica, acontecida há um ano, o processo criminal prossegue, sem data para terminar.
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