OBSERVATÓRIO. Pesquisas não registradas em SM viram uma verdadeira batalha de números imperfeitos
Pelo menos três partidos e quatro candidatos diferentes contrataram (diretamente ou por seus apoiadores) pesquisas de intenção de voto para deputado (federal e estadual) em Santa Maria. São para consumo interno, pois não registradas na Justiça Eleitoral.
O objetivo primário é claro: aferir as possibilidades de aliados (e adversários) e, ao mesmo tempo, descobrir onde estão problemas a ser atacados e virtudes a ampliar. De posse dessas informações é que se fazem eventuais correções de rumo.
Há, também, uma meta secundária e nem sempre muito edificante: espalhar a existência da pesquisa e divulgar “resultados” que possam chegar aos adversários, normalmente para assustá-los. Creia, nos tempos que correm, esse estratagema ainda funciona. Tanto positiva (para entusiasmar a militância), quanto negativa (disseminar “informações” que levem o conflito aos “do outro lado”).
Vem dessa dicotomia, com o perdão pela petulância, o título desta nota. Afinal, trata-se, sim, de números imperfeitos, na medida em que confiáveis apenas para os contratantes, e não para o distinto público. Logo, inclusive por conta da restrição legal, impublicáveis.
Feitas essas necessárias restrições, o colunista teve acesso a pelo menos três levantamentos – de candidaturas diferentes e até opostas. E é possível, com base neles, bem estudados, se ter ao menos uma ideia do desempenho local dos concorrentes. Não de sua chance eleitoral, pois isso depende de votos a ser conquistados para além da boca do monte.
Com a devida vênia, a coluna ousa afirmar que haverá candidato a deputado federal ultrapassando os 50 mil votos na comuna. E que dois estaduais, juntos, somarão perto de 60 mil. Esses três têm boas condições de se eleger. Os demais terão que se virar, para chegar à vitória. Pela qual todos torcemos. Bem, ao menos o colunista torce.
Desculpa, VC perdeu a credibilidade faz tempo…