OBSERVATÓRIO. O que sobra para a Câmara, até o final do ano. Pensando bem, até que não é tão pouco
Luneta
Petistas e peemedebistas bem que se esforçam, mas é evidente que o ânimo da campanha, no segundo turno, é muito menor que no primeiro.
O critério, aqui, obviamente, é o visual. Que tende a mudar na última semana antes do pleito. Inclusive porque a disputa é grande e pode ser definida “na unha”.
Aposta-se que, com o fim da campanha eleitoral, a Câmara volte a funcionar na sua plenitude. Se tiver expediente completo, já está bom, disse um leitor.
Pelo menos três temas aguardam a volta dos vereadores, para ser definidos nos próximos dois meses, antes de iniciarem as férias (ops, o recesso) de verão.
Um é o projeto que trata da regularização das habitações. Aparentemente, não há conflitos e tudo tende a se resolver favorável e rapidamente.
Outro já não é beeem assim. Presume-se que ocorra algum tipo de resistência de moradores da zona sul com a proposta que modifica o Plano Diretor.
Em aprovada, estará permitida (do ponto de vista da prefeitura), como foi concebida originalmente, a obra do Hospital da Unifra.
O terceiro tema é estratégico: a análise e aprovação do Orçamento do Município para 2015. Imagina-se ser possível negociação que impeça maiores polêmicas. Imagina-se.
Ah, tem um quarto assunto que pode (e deve) mobilizar os vereadores, nas duas últimas semanas do ano, ainda que o tema seja recorrente.
Qual? Sim, a eleição da nova direção da Câmara. Há quem aposte em acordo que permita chapa única. Mas é pouco provável. Aguardemos.
Aliás, passaram batidas (e sem explicações exatamente convincentes) as renúncias de Werner Rempel e Manoel Badke, da Mesa. Quem sabe surgem agora as respostas.
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