OBSERVATÓRIO. Relação entre Governo do Estado, magistério e CPERS. Já foi de um jeito. E como será?
Não custa lembrar
Em 22 de novembro de 2008:
“…Perto de meia noite de quinta-feira. É o momento em que é redigida esta nota. E há completa indefinição sobre o fim da greve do magistério estadual. Embora todas as condições objetivas estejam postas para que o movimento encerre com todas as partes satisfeitas, subsiste no colunista uma impressão: a governadora Yeda Crusius não quer apenas a derrota do CPERS e da categoria. Mas pô-los de cócoras. Essa postura, que tem defensores importantes, não é saudável na política. Em qualquer política. Isso não vai terminar bem, no médio prazo. Pode anotar.”
Hoje:
Como se sabe, a governadora Yeda mais que derrotou o CPERS – o pôs bem pra baixo, para dizer o mínimo, há seis anos. E não atendeu uma sequer das reivindicações docentes. O sindicato radicalizou ainda mais, inclusive no governo de Tarso Genro. Com uma diferença: sem apoio majoritário da categoria, a então direção foi derrotada nas urnas internas. Assumiu uma direção que se propõe ao diálogo, diz-se que moderada, em relação às anteriores. Será? Bem, essa é uma das dúvidas que cerca o próximo governo, agora do peemedebista José Ivo Sartori. A conferir.
Às vezes, não adianta prestar atenção no que é dito. Não vale nada, perda de tempo. O certo é prestar atenção nos atos.