PLANO DE SAÚDE. Sindicato dos professores diz que a situação dos servidores municipais é “dramática”
O Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm), através de sua assessoria de imprensa, está divulgando nota acerca da situação, que a entidade considera “dramática”, por conta da dificuldade que muitos servidores municipais (além dos próprios docentes), “sobretudo os aposentados”, enfrentam para pagar a fatura mensal do Plano de Saúde das duas categorias.
Sobra crítica para a Prefeitura, por exemplo, como você pode conferir no material da assessoria do Sinprosm. O texto é de Gregório Mascarenhas. Acompanhe:
“Servidores municipais não poderão arcar com o plano de saúde
A recente extinção do Plano por Percentual, uma das modalidades de pagamento do plano de saúde oferecido pela Unimed através do Instituto de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Municipais de Santa Maria – IPASSP-SM, evidenciou uma situação dramática vivida principalmente pelos servidores municiais com menores salários: o plano atingiu valores tão altos que será impossível para muitos trabalhadores – e, sobretudo, para os aposentados – continuar pagando a fatura mensal. O Plano por Percentual era uma modalidade de pagamento na qual o servidor utilizava uma parcela – que, segundo a última atualização, chegaria aos 30% – de seus rendimentos para pagar o seguro. Outra parte do pagamento (na média, 370 mil reais mensais) vinha da Prefeitura Municipal, mas o valor sempre foi insuficiente para reduzir substancialmente o valor cobrado de cada servidor.
O Conselho Deliberativo do IPASSP, diante das sucessivas dificuldades em pagar os valores do Plano por Percentual, resolveu suspender a modalidade. Muitos servidores que já tinham dificuldades em pagar o seguro ficarão em uma situação ainda mais difícil. Na outra modalidade, que considera a idade para calcular o valor mensal, os valores chegam a mais de R$ 750,86 por pessoa a quem tem 59 anos ou mais. Para os servidores aposentados, que têm o plano mais caro devido à idade e costumam ganhar menos, a manutenção do plano será impossível.
A escolha da Unimed para gestora do plano de saúde se deu por uma licitação aberta em setembro na qual a empresa foi a única participante. Até essa época, os servidores eram segurados por um plano emergencial, que foi criado porque a última concorrência, realizada ainda em março, tinha sido deserta. Nesse plano, o IPASSP poderia pagar uma parte da fatura através de um fundo. Após a licitação, contudo, o instituto ficou impedido de subsidiar os servidores. Por isso, os valores cobrados dos servidores cresceram tanto nos últimos meses.
O Sinprosm repudia a falta de sensibilidade da Prefeitura Municipal com relação à saúde dos trabalhadores do município – não só da educação, mas também de outras categorias – em não aumentar o repasse para o IPASSP. Para Mariane Denardin, da coordenação do sindicato, professores que trabalharam a vida inteira, e que agora precisam de um plano de saúde, estão desamparados: “alguns aposentados ganham pouco mais de 1300 reais por mês e têm de pagar R$ 750 por pessoa. Se são dois familiares segurados, o valor chega a R$ 1500, ou seja, o aposentado escolhe entre comer, pagar o plano ou comprar os remédios”. A sindicalista afirma ainda que o Sinprosm recebe diariamente várias ligações de professores da ativa que não poderão seguir pagando o plano e terão que migrar para o sistema público: “é uma demonstração da elitização do acesso a um plano de saúde”, argumenta.”
É realmente um absurdo o que esta administração está fazendo conosco, eu aposentada,uma vida inteira dentro de sala de aula… É esse o reconhecimento que recebemos. Me aposentei om 20 hs e com problemas de saúde, estou enfrentando sérias dificuldades para continuar pagando esse plano, conto com o meu pequeno salário para pagar o plano, as consultas, os exames e os remédios… E qto ao restante das despesas? Como fico? Estou indignada com a falta de sensibilidade da Prefeitura Municipal de Santa Maria!
Lá no início dessas discussões a respeito do plano de saúde dos servidores municipais, lembro que o alcaide tinha "mandado" a turma se virar. Achasse as soluções. Pois é…A verdade que essa administração "não está nem aí" para Santa Maria e muito menos para o funcionalismo. O máximo que o prefeito ainda consegue fazer é escolher o repertório para ser executado na cerimônia de "acendimento" das luzes natalinas.É dose…
Eu como dirigente sindical dos municipários, em conjunto com os colegas professores e funcionários, articulamos a vinda do IPE, junto ao governo do RS, quem sabe agora que muda as mãos do governo e o prefeito traga o IPE, para seus funcionários, afinal antes de tudo ele queria primeiro. Não importa o PAI, importa que o filho tem que ser de CORAÇÃO.