OBSERVATÓRIO. Mudanças no centro? Promessa muuuito antiga. Tanto que é difícil acreditar que saiam
Não custa lembrar
Em 7 de janeiro de 2004:
“A qualquer momento, presume-se, dadas os planos divulgados no ano passado, a prefeitura municipal deve anunciar mais uma grande obra. Trata-se da remodelação da segunda quadra da rua Dr Bozano – que será estreitada, mais ou menos nos moldes do trecho da rua Floriano Peixoto, entre a Venâncio Aires e a Coronel Niederauer.
Eis, aí, algo para ser saudado. Afinal, beneficiará o cidadão, especialmente aquele que transita pelo centro da cidade; que terá, em tese, maior espaço a ser ocupado. É, na verdade, apenas uma teoria. Afinal, dados os antecedentes, quem vai garantir isso?…”
Hoje:
Algo semelhante, senão igual, ao que se anunciava há exatos 11 anos, está previsto pelo recém-concluído Plano Municipal de Mobilidade Urbana – objeto de mais de um ano de estudo e R$ 1 milhão (em números redondos) de investimento. Também parece ser igual a boa vontade de implantar medida que vai ao encontro do que de mais moderno existe, em que privilégio é para o pedestre e não ao automóvel.
O diabo é que, tanto antes quanto agora, há necessidade de recursos que provavelmente o orçamento minguado da comuna não prevê. Mas esperar não custa nada. Quem sabe agora vai. Queeem sabe.
Precisamos de ruas alargadas avenidas duplicadas, tuneis e elevadas…