“…Geralmente, são tão rasas de sentido quanto desprovidas de argumentos: “vão capinar um lote”, “não tem uma pia de louça para lavar”, “quem trabalhava não se incomodava naquela época”, “esse governo petralha quer desviar a atenção”, “comunistas!”, passando por (diversas) palavras de baixo calão, proferidas por gente de pouca e de muita instrução.
Eles têm o direito a isso? Sim, tanto à incontinência verbal quanto ao desvario alucinado. Ao ódio e a querer impedir que assassinatos, perseguições, estupros, torturas, mutilações, banimentos, cassações, desaparecimentos e tantos outros crimes sejam postos à luz do dia, jamais. Muita…”
CLIQUE AQUI para lera íntegra do artigo “Nunca mais”, de Luciano Ribas, colaborador habitual deste sítio. Ele foi postado há instantes, na seção “Artigos”. Boa leitura!
OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução de internet.
Burocratas e suas alegrias. Produzir textos que quase ninguém quer ou vai ler. Conseguir mais um diploma. Lembrar os outros constantemente que irão conseguir mais um diploma. Vejam só, mais um pedaço de papel que demonstra o quanto são inteligentes. Divirjo. Coisas que se vê por aí.
Mais elucubrações. Ódio? Não acredito. Esta palavra é usada para desqualificar muitos dos que discordam. Faz parecer que certas atitudes são generalizadas. Faz parecer que um grupo de pessoas passa o dia inteiro acocado atrás de uma porta de olhos esbugalhados roendo um osso.
Irritação e ódio são coisas diferentes. Alguns militantes de esquerda têm um problema sério de ego sobredimensionado e um pouco de paranóia. Acham que são importantes o bastante para serem odiados quando, no máximo, causam irritação. Como um cão latindo atrás de uma grade assusta o transeunte. A adrenalina baixa e o fato é esquecido. Fica no passado.
Saindo das digressões, há exemplos históricos de documentos causando golpes de Estado. Evitando, não lembro de algum. Comissão da Verdade da UFSM, afinal é disto que se trata, não deve revelar assassinatos, estupros ou mutilações. Relatório também não deve ter o condão de "evitar a volta do fascismo". Melhor atitude? Ignorar, deixar que se divirtam. Alguém pode se irritar com a afirmação. Alguém cuja aprovação moral não faz falta.