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Eleições 2010 (2).Lula pode beijar o PMDB, mas são poucas as garantias de que terá o que pede

Faz todo o sentido o presidente Lula e Dilma (como escrevi na nota imediatamente anterior, abaixo) desejarem o PMDB como aliado para a eleição ao Planalto, no próximo ano. Afinal de contas, trata-se do maior parceiro que poderia ter – em militância e, claro, em minutos na propaganda gratuita no rádio e televisão.

 

Mas não é dado o direito ao líder maior do PT acreditar que terá o partido por inteiro. Aliás, é provável que tenha só um pedaço. E não é impossível que fique sem qualquer naco. Isso, claro, se a correlação de forças interna e as vontades hoje manifestadas se mantiverem até meados do próximo (e decisivo) ano.

 

Hoje, por exemplo, como conta o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, os peemedebistas estão muito mais próximos de José Serra do que de qualquer outro candidato. Vale, especialmente, para as mais significativas seções estaduais da sigla, inclusive o Rio Grande do Sul. Leia você mesmo o texto (com foto de José Cruz, da Agência Brasil) e tire tua própria conclusão::

 

“Hoje, PMDB pende mais para Serra do que para Dilma

 

“Se tivéssemos que tomar uma decisão hoje, estaríamos mais perto de fechar com Serra, não com Dilma”.  A frase… foi dita ao blog por um integrante da cúpula do PMDB. Dedica-se à análise do desenho político que começa a ser esboçado nos Estados. Fez um levantamento nacional da situação da legenda. Verificou que, por ora, o acerto com o petismo revela-se viável somente em três Estados: Ceará, Amazonas e Piauí (neste último, com a dissidência do senador Mão Santa). Nas outras 24 unidades da federação, o PMDB ou rumina a indefinição ou se encaminha para uma aliança com PSDB e DEM.

 

De acordo com o levantamento, a “namoradinha” da política brasileira flerta com a oposição justamente em alguns dos maiores colégios eleitorais do país. No maior deles, São Paulo, Orestes Quércia (foto), está fechado com a candidatura presidencial do tucano José Serra. Um problema para o paulista Michel Temer. Voz ativa em Brasília, o presidente da Câmara apita pouco em sua terra. Ali, quem dá as cartas no diretório do PMDB é Quércia. Ele preside o partido. Mais: controla-o…

 

… No Rio Grande do Sul, o PMDB é adversário histórico do PT. Leva ao forno a candidatura estadual do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça. A governadora tucana Yeda Crusius rumina a idéia de candidatar-se à reeleição. Mas o tucanato nacional trama puxar-lhe o tapete, fechando com Fogaça. A despeito da cara virada do presidente do PT, Ricardo Berzoini, o petismo gaúcho prevê para julho a escolha do seu candidato. Tarso Genro é favorito. Nada de PMDB…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo.

 

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