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Germano Rigotto corre atrás do tempo perdido

Germano Rigotto não estava blefando. Muito menos tentando enganar seu partido ou, o que seria pior, o fiel eleitor peemedebista. Ele não queria meeeesmo ser candidato à reeleição ao governo gaúcho. E por que, então, vai concorrer? Entre outras razões, porque não tem o direito pessoal de desistir da política. Esse odontólogo por formação, mas político de coração e mente, não poderia se aposentar, aos 56 anos – como diz, na edição deste domingo, do jornal Zero Hora, a atilada repórter Dione Kuhn.

Mas Rigotto resistiu o quanto pode ao inevitável, especialmente depois de ver derrotada (daquele jeito, mas derrotada) sua intenção de candidatar-se à Presidência da República. Mas será, enfim, candidato. E agora? Agora os outros partidos de sustentação de seu governo já colocaram o time em campo há muuuito tempo. E há, até, irreversibilidade em suas pretensões, com candidaturas sem volta. Por conta disso, é muito provável que o PMDB e Rigotto só tenham como parceiros, ao menos no primeiro turno, o PTB – que, por sinal, está muito assanhado e quer mais que a indicação do vice e de algumas secretarias.

De qualquer forma, e ainda que mantenha a condição de favorito contra, por exemplo, o supostamente maior oponente, o petista Olívio Dutra, Rigotto tem que recuperar o tempo perdido, formar e consolidar alianças e, incrível, até mesmo montar um programa de governo para um possível segundo mandato.

Talvez seja interessante ler, a respeito, a reportagem que ZH publica neste domingo, assinada pelo jornalista Alexandre Elmi. Confira:

“PMDB gaúcho corre contra o relógio
A demora do governador em admitir candidatura criou obstáculos para acerto de alianças

Entra em campo a estratégia de recuperar o tempo perdido. Desde que o governador Germano Rigotto confirmou a candidatura ao Piratini, na noite de quinta-feira, o PMDB gaúcho corre a fim de retomar as conversas com prováveis aliados para o projeto da reeleição.

No final de semana, em Brasília, o senador Pedro Simon se impôs a tarefa de sondar dirigentes partidários. O governador vai se envolver diretamente nas articulações. A prioridade é reabrir as negociações com PP e PDT, dando preferência aos trabalhistas. O vereador Sebastião Melo (PMDB) recebeu a missão de conversar com o presidente estadual do PDT, Matheus Schmidt, e tentar marcar um encontro a partir de terça-feira.

No jantar com o PMDB Mulher na noite de quinta-feira, no qual confirmou o projeto de reeleição, Rigotto deu a senha de como a sigla vai se comportar na manobra de reaproximação, com cautela para evitar melindres:

– Vou falar respeitando os candidatos dos outros partidos. Respeitando a candidatura de Alceu Collares do PDT, vou continuar falando com o PDT. Respeitando a candidatura de Francisco Turra, vou continuar falando com o PP.

PTB pretende ser “protagonista”

Os negociadores do PMDB buscarão pelo menos alinhavar um pacto de apoio para o segundo turno. Vão lembrar que PP, PDT e PSDB mantêm cargos nos escalões mais baixos da máquina estadual. O que está certo é a parceria com o PTB, interessado na…
”

SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/

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