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Não custa lembrar. Governo Yeda sequer havia começado. E sua maioria na AL era frágil

Confira a seguir trecho de nota que publiquei na manhã de 14 de novembro de 2006, uma terça-feira:

“Piratini. Yeda tem apoio de 35 deputados na Assembléia. Mas isso talvez seja insuficiente

Vou escrever agora, 14 de novembro, 48 dias antes da posse, para que depois não venham dizer que estou sendo oportunista: embora Yeda Crusius, legítima governadora do Rio Grande do Sul, eleita pela maioria dos gaúchos, tenha um apoio fantástico no Legislativo Estadual (35 deputados de um total de 55), não é garantia de facilidades para aprovar tudo o que pretende. Ou pelo menos tudo o que prometeu, na campanha eleitoral, e tem reafirmado nesse momento de transição.

Será minha afirmativa intempestiva? Talvez. Mas prefiro fazê-la assim mesmo. E por quê? Simples: embora unidos em torno da governadora do PSDB, os demais partidos têm todos os seus interesses singulares e que tendem a brotar de uma hora para outra, ao sabor das vontades individuais de cada parlamentar. E são sujeitos a pressões das bases, nem todas exatamente yedistas. Menos ainda tucanas.

Terá, Yeda, que articular e muito bem caso a caso, o que pode levá-la a um desgaste incomensurável. Perguntará você, caro leitor: teria ela outra saída. E a resposta, óbvia, não. Sem esse apoio amealhado agora, não poderia aprovar nada na Assembléia. Mas os que aderem não o fazem de graça, longe disso.
..”

 

Para ler a íntegra, acesse aqui.

 

PASSADOS EXATAMENTE DOIS ANOS da publicação da nota acima, e deixando claro que este (nem sempre) humilde repórter longe está de ser um vidente, não custa nada puxar a brasa para o nosso assado. Afinal, foram incontáveis as vezes em que a governadora Yeda (na foto da AI/Palácio Piratini) se viu desabrigada na Assembléia Legislativa – não obstante sua folgada maioria numérica. Ainda assim, obteve, às custas de muita negociação, vitórias importantes, ao lado de derrotas acachapantes. Neste momento mesmo, há vários projetos do interesse do Palácio Piratini que até podem ser aprovados no parlamento. O Duplica RS, por exemplo. O piso dos professores, outro exemplo. No entanto, não será sem suor, algumas lágrimas e muitas concessões. Que também é assim que se faz política.

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