COLUNA OBSERVATÓRIO. Cezar Schirmer e suas fundadas razões para a faceirice
Enquanto uns se atiram,sofregamente, ele vive a fase que beira o brejeiro
Quem papeia com o prefeito (e o colunista teve duas ou três conversas recentes) percebe que está faceiro. Entende estar fazendo bom governo e colhe popularidade crescente. Não há critério científico para comprovar. No entanto, do ponto de vista eleitoral, não há dúvida, Cezar Schirmer tem boas razões para a quase brejeirice de que está tomado. E mais: já é possível perceber até mesmo a estratégia para compor aliança tão forte quanto a que o elegeu em 2008 e que, imagina, lhe dará nova vitória.
Embora deixe claro que, num futuro talvez não tão distante, seja aliado, hoje sabe que o PT correrá em faixa própria. Se for alguém da tríade Fabiano Pereira/Paulo Pimenta/Valdeci Oliveira, acredita que Jorge Pozzobom não virá para a disputa. Na hipótese, inclusive, de PSDB tentar coligação com outro nome que não o do deputado, a chance de êxito tucana será escassa.
Como aparentemente o PT apresentará mesmo um nome extra-tríade, está nas contas de Schirmer a concorrência de Pozzobom. Pensa, porém (pessoalmente e/ou por seus formuladores), que o tucano terá quase nada a oferecer a eventuais aliados. Que, inevitavelmente, ainda que por gravidade, acabarão apoiando mesmo é ele próprio, Cezar Schirmer. Optarão pelo certo ao duvidoso.
Resumindo: enquanto outras peças se mexem sofregamente, Schirmer se delicia. E espera o cenário que, tem convicção, será bastante favorável. Só terá a administrar, o que também não lhe parece tão difícil assim, a aritmética dos cargos a oferecer. E que não são, talvez, suficientes para agradar ao montão de interessados. Mas isso já é conversa pra mais adiante. E é, mesmo.
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