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Observatório. Confira a versão original da coluna publicada neste sábado, 20 de junho

“ESCULHAMBAÇÃO VOLTA AOS POUCOS, NO CENTRO”

 

 

PRESTA ATENÇÃO – Aos pouquinhos, mas de forma consistente, volta a esculhambação no centro, inclusive com a panfletagem de serviços e eventos. Na mesma proporção, mas em sentido oposto, vai a fiscalização da prefeitura.

 

 

 

“DA CHINA VIRÁ UMA SOLITÁRIA VERSÃO”

 

 

Goste-se ou não, é o que acontecerá. A visita (que já se afirmou importante) que o prefeito Cezar Schirmer está fazendo à China, na companhia de Cezar Busatto, o secretário de Desenvolvimento e Inovação, terá apenas uma versão, do ponto de vista comunicacional. A dos viajantes. Não. Não. Na-na-ni-na-não. Não se está dizendo que informarão impropriedades ou coisa sequer parecida ao consumidor santa-mariense de informações. Apenas se afirma o óbvio: só eles é que falarão. Ponto.

 

 

 

“PROPOSTA DE REDUZIR HOMENAGENS DA CÂMARA FICOU COM CARA DE FACTÓIDE”

 

 

Cobriu-se de elogios a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores quando da apresentação da proposta que reduziria em 75% (computando-se os quatro anos de mandato) a quantidade de homenagens prestadas pelo parlamento da boca do monte. Ainda considerando que permanecem muitos (serão 131, no total), ressalvou-se a importância da medida.

Mas há um porém. Afinal, anunciado em 25 de março, com direito a todo um aparato midiático, à beira de completar três meses, nunca mais se falou do assunto. Afinal, quando o assunto será apreciado (e aprovado) pelos edis?

 

 

“!6 ANOS DE UMA VERTENTE NO PODER NA UFSM”

 

 

Houve divisões no grupo, ao longo dos últimos 12 anos. Aliás, profundas divisões, especialmente de cinco anos para cá. Isso é verdade. Mas, ainda assim, é possível afirmar que a vitória de Felipe Martins Muller – por larguíssima vantagem – sobre Paulo Afonso Burmann, tem um significado histórico bastante interessante, como apontou um leitor da coluna.

 

Afinal, serão (no mínimo) 16 anos de administração a partir de uma mesma vertente, no interior da Universidade Federal de Santa Maria. Há quem veja simplismo, nessa interpretação. O que não deixa de ser uma hipótese aceitável. Mas é só o futuro que dará a resposta. Melhor esperá-lo, então.

 

 

 

“ISSO É HISTÓRIA! A CHEGADA EM SM DO DOUTOR MARIANO DA ROCHA, O PAI”

 

 

A seção “Isso é história!”

 

O pai de Mariano

 

“1900, janeiro, dia 25 – Inicia a clínica em S. Maria o dr. José Mariano da Rocha. Nasceu em Taquari, Rio Grande do Sul, a 21 de dezembro de 1874, e formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 14 de dezembro de 1898. Teve grande clientela e salientou-se por seus aprimorados conhecimentos. Foi o primeiro catedrático de farmacognosia da Faculdade de Farmácia de Santa Maria. Faleceu nesta cidade, a 10 de outubro de 1948.”

 

(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)

 

 

 

“HÁ QUASE OITO ANOS, ERA TEMPO DE VACAS MAGRAS. MAS HAVIA OS BÚFALOS”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

 

Em 20 de outubro de 2001:

 

“* Um problema para os tesoureiros do PPB: apesar de a contribuição dos filiados ser irrisória (cerca de R$ 10,00), boa parte não paga. Isso que a cobrança é feita a cada três meses.

* Se bem que uma grande festa está sendo preparada para recepcionar novos filiados pepebistas e a estrela maior do partido no Estado, Celso Bernardi, candidato a governador em 2002.

* O regabofe político será no próximo sábado, no CPF Piá do Sul. E o cardápio (além da discurseira) será churrasco de búfalo. Aliás, dois: um doado por Roberto Beltrame e outro por Erony Paniz..”

 

Hoje:

 

Para quem esqueceu, ou não sabe, o PPB referido nas notas acima, da seção “Luneta”, há exatos sete anos e oito meses, é o atual PP. Ah, mas os problemas financeiros talvez tenham sido minorados. Afinal, agora há cargos de confiança na Prefeitura que podem dar uma ajuda nas burras progressistas.

 

Os pecuaristas continuam, em boa quantidade, apoiando o partido do prefeito José Farret. Mas se queixam tanto (e com suas razões) da crise, que um eventual regabofe, hoje, talvez não tivesse búfalos. Talvez. Mas um risoto não pode ser descartado, por certo.

 

 

 

“E AÍ, ALGUÉM SABE QUAL A ESTRUTURA DAS FUNDAÇÕES QUE SCHIRMER CRIARÁ?”

 

 

Seção “Luneta”

 

 

Há muita curiosidade em torno da estrutura das Fundações a ser criadas por lei municipal, para tratar do Meio Ambiente e da Assistência Social.

 

Para ficar com apenas duas: (1) quantos funcionários as atenderão e que salário terão? E (2) os presidentes das Fundações terão status de secretário de município? E o salário deles, em que nível ficará?

 

Bobagem? Creia, pode ser item vital na hora de alguém decidir trocar uma função por outra. Exemplo: edil que vira secretário leva junto o salário da Câmara.

 

Há quem esteja apavorado (e isso não é apenas um drama tucano-demista) com a possibilidade de Sérgio Zambiasi desistir do Senado e concorrer à Assembléia.

 

Se a hipótese se concretizar, o PTB amplia seu time de deputados. Imagina quem irá perder? Duvida-se que sejam PMDB e PT. Já os demais…

 

Dos candidatos santa-marienses viáveis à Assembléia Legislativa, o que tem a maior e melhor articulação, loooonge, é Valdeci Oliveira, do PT.

 

No sentido contrário, entre os nomes locais competitivos, o que está mais desarticulado é José Farret, do PP. A complicar sua situação há o que um de seus apoiadores chama de  “inimigo na trincheira”, no governo municipal.

 

E para deputado federal? Aí, de novo, os petistas estão na frente, com Paulo Pimenta e Fabiano Pereira. E atrás? É. Pooois é.

 

Vida dura, meeesmo, no pleito do próximo ano, será a dos candidatos a deputado (federal ou estadual) de PSDB e DEM, parceiros em 2006 e que agora jogarão em times opostos.

 

Dez entre dez analistas duvidam que tucanos e Demos consigam manter as bancadas conquistadas na eleição passada. E, pior, algumas vagas, especialmente para a Câmara, estariam “garantidas”.

 

Quem sofre com isso? Ora, os candidatos emergentes, como o tucano da boca do monte, Jorge Pozzobom. Pelo menos três concorrentes têm estrutura maior que a dele. E, dizem, só dois se elegerão.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h30, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“A CONSULTA PLEBISCITÁRIA NOS DISTRITOS E SUA PERGUNTINHA SEM-VERGONHA”

 

 

Se ganhar o Sim, tudo

ok para Cezar Schirmer.

Mas, e se o Não vencer?

 

Em vez de perguntar, com clareza, “você quer eleger diretamente o subprefeito do teu distrito? Sim ou Não?”, a consulta popular que acontece neste domingo, organizada pela prefeitura municipal, nos nove distritos de Santa Maria, questiona os 8 mil eleitores que se dispuserem a comparecer às urnas: “você entende que o prefeito deve indicar os subprefeitos?”.

 

Ora, é o oposto do que seria natural. Daí por que, quem disser Sim, fechará com a idéia já exposta por Cezar Schirmer desde a campanha eleitoral – e que é pela livre nomeação pelo Chefe do Executivo. Ele é quem nomeará os subs. Já, se declarar Não, o eleitor imporá uma derrota política ao prefeito.

 

A coluna não faz juízo de mérito, nesse caso. Apenas entende que a pergunta, como foi elaborada, é, no mínimo, discutível. Há até quem a considere, e tem argumentos interessantes para isso, capciosa. É a que vale, de todo modo.

 

Até onde se sabe, a mobilização no interior santa-mariense é pouco menos que nula. Seja contra ou a favor às diretas para subprefeitos. Isto é, a participação tende a ser pequena, segundo todas as avaliações. Quem ganha com esse desinteresse? Ninguém sabe, a rigor – o que torna o resultado bastante imprevisível.

 

Na verdade, na verdade, goste ou não quem produz a estratégia política do governo municipal, só quem corre risco, nesse processo. Exatamente ele, Cezar Schirmer. Se o Não predominar, a derrota é dele. Se das urnas emergir o Sim; bem, é o que o prefeito sempre quis, não?

 

 

 

“SANTA MARIA SÓ TEM CINCO CANDIDATOS COMPETITIVOS EM 2010. TAALVEZ SEIS”

 

 

Oportunamente, esta coluna que, como os leitores sabem, não teme opinar, dirá o que pensa, de forma bastante objetiva, sobre o fato de os principais partidos com vida em Santa Maria, exceção feita ao PT, não terem candidato a deputado federal no próximo ano.

 

Dito isto, correndo o risco da antecipação demasiada, é possível afirmar que a cidade só tem candidatos efetivamente competitivos e em condições de se eleger (e ainda assim dependendo de quem ganhar o governo do Estado, o que abriria espaço para suplentes) os candidatos Paulo Pimenta e Fabiano Pereira (Câmara dos Deputados), Valdeci Oliveira, José Farret e Tubias Calil (Assembléia Legislativa). Jorge Pozzobom apenas entra nesta lista – e seria o sexto – se resolver ficar no Estado. É o que pensa (e não esconde) Observatório.

 

Os demais – e há vários – contribuirão para seus partidos e verão seus horizontes futuros mais claros, se fizerem uma votação digna. Aliás, há alguns que concorrem exatamente para se firmarem como nomes para o futuro próximo.

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