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”Desidratação”. Estar no poder é decisivo para partidos brasileiros. Que o diga o DEM, ex-PFL

Se discute ainda quem ganhou a eleição. Há números para todos os gostos. Se bem que algumas coisas são óbvias. Uma delas é o crescimento do PT nas pequenas e médias cidades, e a queda nas maiores. Outra é o fortalecimento do PMDB como maior agremiação brasileira, seja em número de votos (atenção, o primeiro turno é o referencial maior, porque não contabiliza alianças feitas para a rodada final) ou em prefeituras conquistadas.

 

Outra conclusão óbvia é a consolidação do PSDB como principal sigla de oposição. Seja em número de votos, ou em aspectos menos objetivos, como o decisivo apoio ao Gilberto Kassab, do DEM, para tornar-se prefeito reeleito de São Paulo. Aliás, o DEM tem saudade do tempo em que era PFL (Partido da Frente Liberal), uma sigla bem mais simpática, e que, sobretudo, tinha poder. Tinha.

 

Das quase mil prefeituras a menos que os oposicionistas contabilizam desde que Fernando Henrique Cardoso deixou o Palácio do Planalto, mais da metade foram deixadas para trás pelo ex-PFL, que está completamente desidratado – noves fora Kassab. Mais detalhes você encontra em reportagem publicada nesta quarta-feira, n’O Estado de São Paulo. Confira:

 

“Com Lula no poder, oposição perde 910 prefeituras

DEM é partido mais “desidratado” da era petista e deixou de controlar 532 municípios em relação a 2000, quando ainda se chamava PFL

O período de poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva representou uma desidratação municipal dos partidos de oposição. Em relação ao mapa eleitoral municipal de 2000, quando o tucano Fernando Henrique Cardoso ainda era o presidente, PSDB, DEM e PPS, atualmente as principais legendas da oposição, já encolheram em 910 prefeituras. A maior redução aconteceu com o DEM, que deve comandar a partir do próximo ano 532 cidades a menos do que fazia em 2000, quando ainda se chamava PFL.

Esses números apontam claramente a volatilidade da política nacional, onde grande parte dos políticos se alia automaticamente aos principais núcleos de poder do País, independentemente de ideologia.

Assim, o PMDB, que se manteve na base de sustentação do governo federal durante as gestões de Fernando Henrique e de Lula, conseguiu preservar nos últimos anos sua condição de partido com o maior número de prefeituras. Enquanto era aliado de Fernando Henrique em 2000, os peemedebistas conquistaram a gestão de 1.257 cidades…”


 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Com Lula no poder, oposição perde 910 prefeituras”, de Marcelo de Moraes, n’O Estado de São Paulo.

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