OBSERVATÓRIO. Candidatos afinam o seu discurso
Uma preliminar: não se trata, aqui, de crítica ou algo parecido. Apenas constatação. Quanto mais perto se chega da campanha eleitoral, o discurso dos candidatos se adequa às circunstâncias. Afinal, não é de bom tom desagradar eleitores em potencial.
Tome-se, como exemplo, a sessão da Câmara de Vereadores da última quinta e as declarações e atitudes de três concorrentes em outubro: Ovidio Mayer (PTB), Marcelo Bisogno (PDT) e Manoel Badke (DEM). Os dois primeiros pretendentes a uma vaga de deputado federal, e o terceiro a estadual.
Disse Mayer, a propósito da aprovação de recursos a ser alocados ao Mais Médicos: “o programa é por mais três anos, prazo em que se pretende realizar adequações na área da saúde. Segundo o vereador, a resolução de problemas no setor passa por plano de carreira para os profissionais da saúde”.
Falou Badke, sobre a retirada, pela prefeitura, para ajustes, do projeto que regula as concessões de táxis: “a intenção da Comissão (de Constituição e Justiça) é realizar reunião de trabalho com a presença do Sindicato e da Associação dos Taxistas, além da secretaria de Mobilidade Urbana, para analisar artigo por artigo”.
Por fim, Bisogno. Ele, que é da bancada governista, segundo noticiário da assessoria de imprensa da Câmara, “informou que irá protocolar pedido de informações ao Executivo, requerendo explicações sobre quem e por que foi asfaltado o calçamento do parque Itaimbé. Bisogno também irá indagar o motivo de o Executivo ter aumentado o recuo da calçada pública na Venâncio Aires, em frente ao Centro Administrativo. O vereador questionou qual a política do Executivo para o Centro Desportivo Municipal que, segundo o vereador, está abandonado”.
Qual a conclusão? Tire você a tua, leitor.
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