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Andar de cima. Já passa de 100 o número de grã-finos presos por fraude em importações

O número de mandados de prisão expedidos pela Justiça é 118. A “Operação Dilúvio”, que une Polícia Federal e Receita Federal, com um total de 1,200 mil agentes em oito estados e nos Estados Unidos – com a colaboração de autoridades locais – já cumpriu 102.

Tudo começou no início da manhã de quarta-feira. No primeiro dia, foram 95 presos. E nesta quinta, mais sete. Todos por participação no esquema que é investigado mais fortemente há dois anos e que envolve fraude em importações, que podem ter causado um prejuízo de R$ 500 milhões. Ou mesmo mais.

Trata-se, muito provavelmente, na maior operação contra a bandidagem grã-fina do país. Afinal, não há um só pobretão entre os presos. Nem todos os nomes são divulgados, mas os líderes estão identificados.

Leia a última informação condensada a respeito, noticiada na noite desta quinta pela Agência Estado, o braço de internet do grupo liderado pelo jornal paulista O Estado de São Paulo, que deve estar publicando texto semelhante em sua versão impressa desta sexta. A reportagem é assinada pela jornalista Naiana Oscar. Confira:

PF já prendeu 102 acusados na Operação Dilúvio”
A Polícia Federal pretende cumprir 118 mandados de prisão; esquema é um dos maiores de fraude no comércio exterior já registrado no País

Até o início da noite desta quinta-feira, a Polícia Federal havia prendido 102 acusados de participar de um dos maiores esquemas de fraude no comércio exterior já registrado no País. A PF pretende cumprir 118 mandados de prisão.

Entre os presos estão os dois idealizadores do esquema, Marcos Antônio Mansur, do grupo MAM, e seu filho, Marco Antônio Filho. Os dois estão detidos na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.

Também estão presos os dois sócios de Mansur, em Miami, Adilson Tadeu Soares responsável pela exportadora Feca International e Márcio Campos Gonçalves, responsável pela All Trade. Eles se entregaram à polícia no Estados Unidos, e deveriam desembarcar às 21h45 desta quinta no Aeroporto de Guarulhos em São Paulo.

Ao final do segundo dia da chamada Operação Dilúvio, a Polícia Federal cumpriu 28 mandados de prisão e 58 mandados de busca e apreensão na capital paulista. Foram apreendidos US$ 189,1 mil, R$ 5,2 mil, 40 cheques no valor total de R$ 135,1 mil e R$ 7,5 mil em notas promissórias. Também foram confiscados pela PF 9 carros importados, 3 motos, 3 relógios de marcas sofisticadas e 16 obras de arte.

Em Campinas, sete suspeitos foram presos e em Ribeirão Preto, um. Os agentes apreenderam 11 Mercedes Benz, uma BMW e um Audi A4.

Batizada de “Dilúvio”, a operação, que teve início na madrugada de quarta, mobilizou 1.200 agentes da PF e da Receita em oito Estados e nos Estados Unidos, onde a quadrilha tinha ramificações.

Na quarta-feira, foram também cumpridos 220 mandados de busca e apreensão, inclusive em grandes lojas de departamento e empresas.

Atuação

A organização atuava há pelo menos 10 anos num complexo esquema, que envolvia dezenas empresas de fachada e empresários laranjas para a importação a preços subfaturados de produtos de marca, principalmente eletroeletrônicos, equipamentos de informática e telecomunicações, pneus, carros, embalagens, perfumaria, vitaminas, motos, tecidos, materiais cirúrgicos e baterias. Empresas varejistas também estão envolvidas no esquema.

A Receita calcula que cerca de R$ 1,1 bilhão foram importados pelo grupo de forma ilegal nos últimos quatro anos. Pelo menos R$ 500 milhões, pelos cálculos da Receita e da PF, deixaram de ser pagos em impostos nesse período.

Conexão com outros esquemas

O grupo de Mansur já tinha sido alvo das investigações na operação “Narciso”, que desmantelou no ano passado o esquema de subfaturamento na Daslu, famosa loja de produtos de luxo de São Paulo.

O esquema também abastecia com produtos o grupo de Law Kim Chong, considerado o maior contrabandista do País e que está preso. “A operação Narciso foi uma chuva perto do dilúvio de hoje (quarta, 16)”, disse o diretor-executivo da PF, Zulmar Pimental, que dá nomes às operações.

Os principais clientes do grupo eram empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. Cerca de 24 empresas comercializavam os produtos importados pela quadrilha…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página da Agência Estado na internet, no endereço http://www.estadao.com.br/ultimas/economia/noticias/.

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