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CINEMA E HISTÓRIA. Para não esquecer a ditadura

Participação ianque no golpe de 1° de abril fica muito clara n’O Dia que durou 21 anos
Participação ianque no golpe de 1° de abril fica muito clara n’O Dia que durou 21 anos

Nesses momentos em que uns e outros, seja porque muito jovens e não estudaram o tema, ou porque sabem e resolveram retirar o pijama, no máximo tateiam o assunto, vem bem a propósito o Ciclo de Cinema promovido pelo Cineclube Otelo, do Sindicato dos Bancários.

Xô, ditadura. Xô! É também por isso que não se pode esquecer desse periodo sombrio (e muito mais) da história recente (sim, recente) do Brasil. A estreia, aliás, que acontece amanhã, é beeem apropriada, como você pode conferir no material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa da entidade sindical. O texto é de Maiquel Rosauro. A seguir:

Ciclo sobre os crimes da Ditadura inicia quinta-feira no Cineclube Otelo

O Cineclube Otelo, do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região, estreia nesta quinta, 20 de junho, às 19h, o ciclo “Cine Debate: pelo fim da impunidade dos crimes da Ditadura”. Será exibido o documentário “O Dia que Durou 21 Anos”, de Camilo Tavares, que destaca o papel dos Estados Unidos no golpe para derrubar o presidente João Goulart em 1964. A sessão ocorrerá na Sede II do Sindicato (Rua Serafim Valandro, 835, sala 21). A entrada é gratuita.

O filme é resultado de uma pesquisa que durou mais de três anos, utilizando como fonte gravações de diálogos da Casa Branca de 1962 a 1964, recentemente tornadas públicas. Entre elas, uma de junho de 1962 em que o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, expõe ao então presidente John F. Kennedy a necessidade de uma infiltração nas Forças Armadas brasileiras.

Os documentos detalham a operação Brother Sam, deflagrada em 31 de março de 1964 e que consistia em uma frota naval vinda dos Estados Unidos em direção ao Brasil – que invadiria o país caso não fosse bem sucedida a derrubada do presidente João Goulart.

O cine debate sobre os crimes da Ditadura é uma realização do Sindicato dos Bancários; da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), Piazito Arte e Cultura; e do Comitê Santa-Mariense pelo Direto à Memória e à Verdade. 

Ainda serão apresentados outros três filmes neste ciclo: “Cidadão Boilesen”, em 27 de junho; “Que Bom Te Ver Viva”, em 4 de julho; e “Perdão Mr. Fiel”, em 11 de julho. As sessões iniciam sempre às 19h. Estudantes que acompanharem os quatro filmes receberão certificado de 20 horas.

Literatura – Quem prestigiar as exibições do Cineclube Otelo poderá levar livros para casa. O Sindicato dos Bancários desenvolve o projeto Ciranda dos Livros, que visa incentivar a leitura de bancários e comunidade.

Qualquer pessoa pode pegar a quantidade obras que quiser pelo tempo que desejar. Aliás, nem é preciso devolver os títulos. O único pedido dos diretores do Sindicato é ler e depois passar o livro adiante. Ou seja, dar liberdade para que a obra seja lida por outra pessoa.

Você também pode libertar os livros de sua estante e doá-los para a Ciranda dos Livros. Desta forma, estará ajudando a promover a leitura em Santa Maria.”

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