IMPRESSA. Na coluna desta sexta, o risco que corre a Estatuinte da UFSM de virar um retumbante fracasso
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta, 11 de novembro, no jornal A Razão:
Estatuinte da UFSM e o risco um grande fracasso
Um dos grandes projetos da atual administração da UFSM, com amplo apoio entre as entidades que representam os segmentos da instituição, corre riscos sérios de dar nada. No caso, a reformulação do Estatuto da Universidade através de uma “estatuinte” eleita, inclusive com a participação das comunidades de que ela participa.
Após mais de dois anos para se chegar ao Congresso Estatuinte, o processo está longe de ser concluído e ainda padece de problemas sérios. Exemplo? Faz duas semanas que não há quórum para eleger a mesa diretora dos trabalhos. Por quê? O número de delegados é 300, porém foram empossados pouco mais de 260, e a participação em cada reunião poucas vezes supera a 140 ou 150 delegados.
Em virtude dessa dificuldade, já que o mínimo para decidir é de 50% mais um, a saída proposta pela atual direção do Congresso, é rever o quórum para deliberações. Sem essa revisão, a chance de o processo se tornar um fracasso é real.
VERDADE LONGE
Não é só a Estatuinte que emperrou na Universidade. Também a Comissão da Verdade, já implantada com atraso, parece não ter jeito algum de decolar. A chance de virar um “traque”, com prejuízos históricos óbvios, é mais que real.
E TEM A SUCESSÃO
Ninguém acredita que no próximo semestre avance qualquer coisa relevante na Universidade. A razão? A maior parte das lideranças estará (aliás, muitos já estão) envolvida no processo sucessório e na eleição para reitor.
CALMA. MAS SÓ…
É de aparente calmaria, nos partidos que compõem o futuro núcleo do governo municipal. Há até quem afirme ter existido pedido de calma e, mais que isso, a ordem de pararem com a “plantação” de nomes para o próximo 1º escalão.
…NA SUPERFÍCIE
Ao menos publicamente, a recomendação foi acolhida. O problema é convencer o “baixo clero” dos partidos principais e as próprias lideranças das siglas menores do consórcio. Estes querem mesmo é garantia de cargos. E logo.
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