
O certo é que o movimento chamou a atenção. Em Santa Maria, o núcleo do CPERS Sindicato anunciou que nove em 10 escolas pararam suas atividades. No Estado, os sindicalistas afirmam que foram 80%. Os números, de todo modo, conflitam com a avaliação da secretaria de Educação, que estima em 45% o total de estabelecimentos paralisados.
Enfim, começou, nesta segunda-feira, a greve de três dias do magistério estadual, que quer o pagamento do piso nacional da categoria. Aliás, o secretário José Clovis de Azevedo garante que nenhum docente gaúcho recebe abaixo do piso. E agora?
Agora você confere as duas versões. A seguir, em reportagem publicada pela versão online de Zero Hora, as posições do governo. Logo abaixo, em material da assessoria de imprensa do CPERS, a versão dos sindicalistas, em texto assinado por João dos Santos e Silva, com foto de André Ávila. Acompanhe:
“Secretaria da Educação aponta que 45% das escolas públicas aderiram à greve dos professores…
…O governo estadual aponta que 45% das escolas públicas gaúchas estejamparalisadas — total ou parcialmente — nesta terça-feira. Segundo o secretário de Educação Jose Clovis de Azevedo, os professores que aderiram à greve terão o ponto cortado e sofrerão desconto nos rendimentos. O Cpers coordena uma manifestação em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre.
Em entrevista ao programa Gaúcha Repórter, da Rádio Gaúcha, Azevedo atribuiu nota 8 ao ensino no Estado, mas creditou nota 6 à estrutura e salário dos docentes. Reforçou que os salários da categoria no Rio Grande do Sul não ficam abaixo do fixado no piso nacional (R$ 1.567).
– A maioria dos Estados paga o piso como remuneração, não como vencimento-base. Nós cumprimos integralmente a hora-atividade – afirmou. O secretário exemplificou sua manifestação com base em um salário de R$ 1 mil. Para completar o valor do piso, o professor recebe os R$ 567 que faltam, mais as gratificações as quais tem direito…” (segue AQUI)
“Greve: manifestação reúne milhares em Porto Alegre
Mais de quatro mil trabalhadores estaduais da educação participaram da caminhada e do ato público organizados pelo CPERS/Sindicato na tarde desta terça-feira 23, em Porto Alegre. A manifestação foi a principal atividade do primeiro dia da greve de três dias pelo cumprimento da lei do piso e contra o desmonte da educação pública no Rio Grande do Sul.
Segundo informações dos núcleos do sindicato, distribuídos em todas as regiões do Estado, 80% das escolas da rede estadual paralisaram as atividades neste primeiro dia.
Na manifestação desta tarde, depois de se concentrarem em frente ao sindicato, os educadores seguiram, em caminhada, em direção à praça da Matriz, passando pelas ruas Alberto Bins, Otávio Rocha, Dr. Flores, Salgado Filho, Borges de Medeiros e Jerônimo Coelho.
Com a praça da Matriz tomada pela categoria, o sindicato denunciou a reforma do ensino médio, voltada a formar mão de obra barata para o Mercado…” (segue AQUI)
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