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ELEIÇÕES. Sem pesquisa registrada, emoção (?) sai das ruas e invade as casas do cidadão, via rádio e TV

Você quer alguma emoção na campanha eleitoral? É simples: basta ler os textos das assessorias de imprensa das alianças que concorrem à prefeitura – e que este sítio, com REGRAS bem definidas, tem publicado diariamente. São caminhadas, discussões com eleitores, apertos de mão, jantares, presença de cabos eleitorais ilustres. Sobra emoção. Mas apenas ali. Objetivamente, nas ruas da cidade, não fossem (ainda bem) as bandeiras já visíveis, e carros de som normalmente num tom acima do desejável ao ouvido humano, e os dias seriam absolutamente normais.

Assim, a exatos 48 dias do pleito, e decorridos 45 do início oficial e regulamentar da “caça” ao voto, parece cada vez mais claro: entrar na casa do eleitor, onde ele pode ouvir com calma o que pretendem os candidatos para a cidade a ser por eles administrada, só mesmo com o trololó eletrônico. Sim, via propaganda no rádio e na televisão.

É o que acontecerá a partir desta terça-feira, em quatro horários fixos (dois para o rádio, outros dois para a TV, inclusive em horários nobres dos dois veículos) e um punhado de inserções esparsas durante as programações da dezena e meia de emissoras da comuna. Aí, sim, se poderá verificar a quantas anda o que, por enquanto, apenas se intui – sem a certeza de como estão os candidatos depois da divulgação, já faz duas semanas, da primeira pesquisa (feita pela Studio Pesquisas, sob encomenda do jornal A Razão e da Cacism).

Consulta feita ao sítio do Tribunal Superior Eleitoral dá conta: até este domingo, ao menos, não há mais nenhum levantamento registrado. Portanto, exceto se houver algum apontamento nesta segunda, não será nesta semana (o prazo mínimo para divulgação, após o necessário registro, é de cinco dias) que o distinto público poderá ter dados novos acerca da marcha da campanha.

Ah, pesquisas, claro, existem. Mas são feitas, sem notícia à Justiça Eleitoral e, portanto, não podem ser divulgadas. São apenas para consumo interno de quem os contratou – o que quer dizer, dos principais candidatos ao pleito. Eles sabem. Mas não contam. Então…

 

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