COLUNA OBSERVATÓRIO. Quem sai e quem fica no secretariado e a necessária engenharia política
O prefeito Cezar Schirmer iniciará o último ano do mandato com dois desafios. Um é definir o cronograma de ações capazes de marcar o governo e, sobretudo, alavancar a campanha pela reeleição. Detalhe: a partir de junho, nenhuma inauguração poderá contar com a presença dele, por força legal. Assim, o sentimento de urgência se instala naturalmente no Palacete da SUCV.
O outro é, consoante os objetivos reeleitorais, fazer as trocas inevitáveis no secretariado. Ao menos um terço é obrigado a se desincompatibilizar até o 7 de abril. E as mudanças terão que obedecer duplo requisito: capacidade de tocar (e bem) o trabalho e estar afinado com os objetivos de outubro.
Não é tarefas fácil. Afinal, consideram-se certas as saídas dos peemedebistas Marta Zanella (Assistência Social) e Cezar Gehm (Desenvolvimento). Há dúvidas em relação ao afastamento, também para concorrer, de João Luiz Roth (Educação), Magali Marques da Rocha (Chefia de Gabinete) e Tubias Calil (Infraestrutura). Este último já até declarou a aliados que não disputa, mas há gente graúda duvidando.
Também são retiradas certas as de secretários de partidos aliados. No caso, Marcelo Bisogno, do PDT (Mobilidade Urbana), Sérgio Cechin, do PP (Habitação) e Erony Paniz Jr, também do PP (Esporte). Há quem diga que o tucano Luiz Alberto Carvalho Júnior (Proteção Ambiental) também poderia disputar vaga na Câmara, o que aumentaria ainda mais o problema do prefeito.
Sejam quantos e quais forem, está à espera de Schirmer uma grande obra de engenharia política. Afinal, não poderá se descuidar do governo. E também precisará manter aliados. É uma empreitada e tanto.
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