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Mmmmm…. que cheirinho cada vez mais forte de pizza

A Comissão de Sindicância da Corregedoria da Câmara, segundo notícia divulgada há poucos minutos pelo site do Poder (www.camara.gov.br, aprovou há pouco o relatório do deputado Robson Tuma (PFL-SP) sobre os 16 deputados citados pelas CPMIs da Compra de Votos e dos Correios. A informação foi dada pelo corregedor da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI).

O texto do relatório apresentado foi único para os 16 parlamentares, com acusações e defesas individualizadas. O documento sugere à Mesa Diretora que encaminhe ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar o processo contra os deputados. Robson Tuma, porém, fez uma ressalva. Ele pediu que os três deputados que já têm processo em andamento no conselho – Sandro Mabel (PL-GO), Romeu Queiroz (PTB-MG) e José Dirceu (PT-SP) – fiquem fora da lista que a Mesa encaminhará ao conselho. O relator acredita que, se o processo contra eles for enviado novamente, esses deputados terão o prazo para defesa reaberto.

De acordo com o corregedor Ciro Nogueira, o relatório foi aprovado por três votos a dois. Votaram contra os deputados Odair Cunha (PT-MG) e Mussa Demes (PFL-PI), que defendiam a apresentação de um relatório para cada deputado.

Na próxima terça-feira, dia 11, a Mesa se reunirá para decidir o encaminhamento dos processos.

Essa foi a notícia, seca, objetiva, direta. E sem sabor, convenhamos. Assim, fiquemos (pelo menos faço minhas as palavras dele) com o texto, muitíssimo mais informativo e analítico), do jornalista Ricardo Noblat (www.noblat.com.br, que passo a reproduzir:

Olha a pizza aí, gente!
Saiu o relatório da Corregedoria da Câmara sobre o pedido de abertura de processo para cassar o mandato de 16 deputados. O relatório não pede a cassação de ninguém, embora admita que possa ter havido quebra de decoro parlamentar.
Da Corregedoria, o relatório seguirá para a presidência da Câmara – que poderá arquivá-lo ou remetê-lo para o Conselho de Ética. Se não for arquivado, dali irá para Conselho.
O pedido de abertura de processo contra 16 deputados foi feito pelas CPIs do Mensalão e dos Correios no último dia primeiro de setembro. Elas consideram que existem indícios suficientes para que os deputados sejam julgados.
Na prática, o que fez a Corregedoria, órgão encarregado de zelar pelo bom comportamento dos deputados, foi tirar o dela da reta. Omitiu-se. Empurrou o problema para a presidência da Câmara.
Era tudo o que temia o deputado Ricardo Izar (PTB-SP), presidente do Conselho. A Câmara deverá repassar o relatório para o Conselho. E o Conselho terá que fazer o trabalho que a Corregedoria não fez. Ou seja: estudar caso por caso e propor punições.
“Perdemos a grande chance de fazer justiça”, comentou há pouco o deputado Mussa Demes (PFL-PI), um dos cinco membros da Corregedoria.

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