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Guerra civil. PCC pretendia arrecadar R$ 200 milhões com dois assaltos em Porto Alegre

Aos poucos vai-se descobrindo o quão meticulosa é a bandidagem organizada no Brasil. Vê-se (e sente-se, que o digam os paulistas) apenas a ação que está posta no dia-a-dia: assaltos a carros-fortes, assassinatos de agentes de segurança, ataques a alvos públicos (delegacias de polícia, postos de patrulhamento rodoviário, quartéis etc) e privados (agências bancárias, por exemplo).

No entanto, as investigações feitas pelas autoridades, especialmente a Polícia Federal, melhor preparada e eficiente, estão levando a sociedade a conhecer mais das entranhas do Primeiro Comando da Capital (PCC), de longe a mais forte das organizações criminosas brasileiras, e que, veja só, surgiu a partir do interior das penitenciárias de São Paulo. Que, porém, entranha-se pelo país, arrebanhando seguidores e, sobretudo, “agentes”. Estes são os encarregados de obter os recursos necessários ao pagamento de propina a autoridades corruptas, de um lado, e proteção aos membros (livres) do próprio bando.

Nesse contexto se inserem os mega-assaltos frustrados pela ação dos federais, em Porto Alegre, na manhã de sexta-feira. Afinal, como conta reportagem de Humberto Trezzi, que o jornal Zero Hora está publicando em sua edição desta segunda, os criminosos pretendiam arrecadar nada menos que R$ 200 milhões – dinheiro mais que suficiente para financiar outras ações dos bandidos, criando um círculo que teria apenas um prejudicado: a sociedade.

Para saber mais detalhes, convém ler o trabalho do repórter, cuja parte inicial passo a reproduzir:

”O alvo: R$ 200 milhões
Com base nos depoimentos dos 26 presos no Estado, a Polícia Federal refez a estimativa sobre o montante que seria levado no ataque a dois bancos no centro de Porto Alegre

Cofres recheados com R$ 200 milhões. Esse era o alvo dos 26 ladrões capturados na sexta-feira pela Polícia Federal (PF), em Porto Alegre, quando se preparavam para concluir um túnel que os levaria às principais agências do Banrisul e da Caixa Econômica Federal (CEF) em pleno coração da Capital.

A estimativa inicial da PF era de que eles atacassem só a agência central do Banrisul e levassem em torno de R$ 80 milhões, movimento previsto para 7 de setembro, data estimada para o golpe.

Depoimentos prestados pelos bandidos no sábado confirmam que eles sabiam a data em que os bancos estariam com mais dinheiro e tinham informações, inclusive, da quantidade que haveria nos cofres.

O superintendente regional da PF no Estado, delegado José Francisco Malmann, acredita que o plano tinha duas vertentes. A primeira, R$ 80 milhões do Banrisul, num túnel com cerca de 110 metros de extensão (80 metros já estavam escavados). A outra era aguardar alguns…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/.

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